O FULGOR
Afirma o nosso Doutor
não virmos dos serracenos;
de onde te vem o fulgor
dos olhos negros serenos?
Pois não são de puro árabe,
profundos, apaixonados,
esses teus olhos de Cárabe
languidamente quebrados?
Tenho a certeza, amor meu,
não fazem isto por menos
dirão que de tudo eu
sei extrair uns venenos...
Não tenh´artes de demónio,
versos com fins reservados:
são quadras de Santo António
para dar aos namorados.
versos retirados de... Recordando ( edição da AAAETC) o professor José de Sousa Uva Júnior.
João Brito Sousa
quinta-feira, 21 de junho de 2007
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