domingo, 28 de dezembro de 2008

A AFEIÇÃO A UM CLUBE TOLDA A CONSCIÊNCIA E AFECTA MUITO A PERCEPÇÃO QUE TEMOS DA REALIDADE DE UM JOGO E DE CADA LANCE EM PARTICULAR Á. MAGALHÃES


OPINIÃO


..a afeição a um clube tolda a consciência e afecta muito a percepção que temos da realidade de um jogo e de cada lance em particular”.

Álvaro Magalhães.


O Engº LUDGERO MARQUES , que até há pouco tempo desempenhou na cidade do PORTO, o lugar de Presidente duma Associação de Empresários com mais de 150 anos de vida, parece-me ter dito numa entrevista ao Expresso, aí há um ano, que não concordava com a operação “Apito Dourado” ...

Estranhei bastante o facto, essa de um gestor, ser, aparentemente, contra o apuramento da verdade, seja em que matéria for.

Tenho tido muita dificuldade em entender este modelo de pensamento, de rejeitar a verdade sem mais nem menos, que, aqui no Porto é, de uma maneira geral, genérico, entre as pessoas da cultura, ou considerados com tal, como é o caso dos Magalhães, o Álvaro e o jovem Júlio, que, perante as afirmações de 4 árbitros internacionais (e nenhum é de Viana do Castelo), a confirmar a validade do golo do Benfica perante o Nacional da Madeira, o jovem Júlio no JN de ontem, muito sorridente na fotografia, vem dizer que o senhor Pedro Henriques, anulou muito bem o golo ao Benfica .. parecendo-me uma tomada de posição não correcta. e suportada por um argumento demasiado frágil.

O jornalista Álvaro, que também não quer que o golo seja validado, no JN de hoje, diz que para um portista “foi uma excelente decisão do árbitro e que a afeição a um clube tolda a consciência e afecta muito a percepção que temos da realidade de um jogo e de cada lance em particular”.

Estou a falar de pessoas com responsabilidades na imagem que deixam da cidade onde vivem ou trabalham, uma pessoa foi Presidente de uma Associação Empresarial com mais de 150 anos de existência, os outros dois são jornalistas e escritores.

Não estou a falar de pessoas que desconhecem os valores da ética, da honra, do respeito .. etc, etc, pelo menos faço o favor de pensar que sabem o que isso é, portanto concluo que o que disseram foi intencional, o que torna a cidade mais pobre.

Mas fiquei a saber pela pena de Álvaro Magalhães, “que a afeição a um clube, tolda a consciência e afecta muito a percepção que temos da realidade de um jogo e de cada lance em particular”

Será por aquilo que diz Álvaro Magalhães, “a afeição a um clube”, neste caso ao FCPorto, que o Engº Ludgero Marques não quer ouvir falar do “Apito Dourado” porque talvez o clube tenha beneficiado disso. que os senhores jornalistas e escritores Júlio Magalhães e Álvaro Magalhães, por afeição ao clube, não perceberam ainda que o Presidente do FCPorto sofreu um castigo de dois anos por supostos ilícitos desportivos e que recorreu e viu chumbada a anulação do castigo, será por afeição ao clube que, estes dois jornalistas já se esqueceram daquilo que disse, parece-me, o Presidente da UEFA, que apelidou esse clube batoteiro e que há sérias dúvidas, acerca da idoneidade dos resultados conseguidos durante esta Presidência, obtida em candidatura única.

Eu creio que sim, que o MAGALHÃES / ÀLVARO acertou na muge.

Então, meus meninos, favor escrever aos associados do FCPorto, para que se deixem de afeições ao clube, dessas que toldam a consciência e que afectam muito a percepção que temos da realidade de um jogo e de cada lance em particular. E que a UEFA irradie de vez o FCPORTO, o que para nós BENFIQUISTAS era bom.

E não me venham cá com insultos gratuitos, OK.


JBS

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