quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

DO BLOGUE A TERTÚLIA BENFIQUISTA

OPINIÃO

A propósito do que um croniqueiro escreveu ontem.

E eis que, para finalizar o ano, «leio num asno»1 que a maior fraude a que o dito assistiu nas últimas décadas foi o mais recente campeonato ganho pelo Benfica. O referido que proferiu tal pilhéria chama-se Miguel Sousa Tavares.

(retirado do blogue A TERTÚLIA BENFIQUISTA .


MEU COMENTÁRIO


Acredito sinceramente que MST tenha dito isso, porque a minha opinião acerca dele, é

que é um bom escritor e bom jornalista político, mas mau jornalista desportivo (não se pode ser bom em tudo ... se bem que MST devesse ser um bocadinho melhor. Tinha a obrigação disso, pelo menos... )

O mal da questão, não é MST dizer o que diz (o disparate é livre disse o Engº Lopes Cardoso, em Évora), o mal da questão é virem mais, dizer as mesmas coisas que MST , emitirem ideias sem sentido, sem verdade, como é o caso dos Magalhães, Álvaro e Júlio, do Jorge Olímpio Bento e do, parece-me João Bonzinho.
E não há razão nenhuma para a cidade do Porto ser assim, tão menor, como resulta do que dizem MST, ÁLVARO e JÚLIO e muitos, muitos mais.porque a cidade do Porto tem muitos e bons investigadores. jovens até, mas que não se pronunciam... por medo, vergonha.... não se sabe ...
Uma fonte que aconselho é o Reitor da Universidade do Porto, JOSÉ MARQUES DOS SANTOS ,
nascido em Bolama, Guiné-Bissau a 31 de Janeiro de 1947, licenciado em Engenharia Electrotécnica pela Universidade do Porto em 1971, doutado pela Universidade de Manchester (Reino Unido) em 1977. é professor catedrático da Faculdade de Engenharia desde 1989, tendo assumido a direcção da faculdade durante 11 anos consecutivos, entre 1990 e 2001. No ano seguinte assumiu uma das vice-reitorias da Universidade do Porto, tendo seu cargo a instalação e presidência do IRIC - Instituto de Recursos e Iniciativas Comuns.
E porquê este homem ?
Porque é ele que diz: Temos de ser nós próprios a resolver os problemas e não apontar os outros como causas. Temos de deixar este discurso de lamúria e ser mais positivos.Os políticos também saem e esquecem a região?Se calhar, também. Políticos, banqueiros, industriais e artistas... Todos desaparecem.
A cidade do Porto, neste momento, é uma cidade com lacunas, talvez ciumenta, ond eos que aqui nasceram vão-se embora. Quer-se um quadro superior não há, diz o Senhor Reitor.
E o que é que oPorto fez ?
Atirou-se ao futebol, constando, segundo me parece, ser de entre todos o maior prevericador, de tal modo que o Presidente foi castigado em dois anos e o Presidente da UEFA, Platini, alcunhou o clube de batoteiros.
Desvendar isto, sim, era um bom trabalho para o MST. Lanço-lhe o desafio...
E se MST não fizer faço eu. Não duvidem...
Texto de
JOÃO BRITO SOUSA

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

O TEATRO COMEÇA HOJE aos 66 ANOS

NO PALCO A SOCIEDADE RECREATIVA AGRICULTORA DO PATACÃO VAMOREPRESENTAR PEÇA OS GRANDES HOMENS...

são 21 horase vai começar

O http://bracosaoalto.blogspot .com


DESEJA A TODOS OS SEUS AMIGOS E VISITANTES


UM 2009 CHEIO DE PROSPERIDADESEBOAS ENTRADAS.



o adm.

João Brito Sousa

IMPRENSA/ JN


1 - EMBARGO A CUBA, TRAVÃO OU DESCULPA?


Embargo a Cuba, travão ou desculpa?

Revolução dos barbudos liderada por Fidel Castro celebra 50 anos. Mais velhos repetem o discurso oficial e destacam a saúde e a educação como trunfos do regime. Mais jovens preferiam mudanças mais rápidas

Marisa tinha 17 anos quando os barbudos liderados por Fidel Castro entraram triunfantes em Havana. Apesar de ser oriunda de uma família burguesa, abraçou a revolução que prometia acabar com as desigualdades sociais na sua ilha.

"Foi um amor à primeira vista", diz hoje esta antiga historiadora de olhos azuis, que revela aos turistas as histórias dos bastidores do Hotel Nacional de Cuba. Um amor que, como qualquer outro, teve os seus momentos bons e maus, mas que agora celebra as suas bodas de ouro. "Há dificuldades, não vou dizer que não, mas é tudo por causa do bloqueio."

No pequeno parque na esquina da calle San Rafael com a avenida de Itália, no degradado centro de Havana, Eloy e Juan discutem, como sempre, as novidades do dia. O primeiro olha com desconfiança para a estrangeira que acaba de se sentar no banco, mas o segundo vê com bons olhos a possibilidade de trocar dois dedos de conversa com uma portuguesa, uma quebra à rotina de reformado.

Tem "novio"? A pergunta sobre a existência ou não de um namorado costuma ser a terceira ou quarta que os cubanos fazem e Juan, de 64 anos, não é excepção. Este antigo mecânico divorciou-se há alguns anos da mulher, com quem teve sete filhos. "Dois vivem nos EUA", diz orgulhoso com um sorriso que revela já a falta de alguns dentes. Ao lado, Eloy, uns anos mais velho, participa na conversa apenas com monossílabos. O medo ainda está presente na sociedade cubana e nunca se sabe quem pode estar à escuta.

Tal como Marisa e a maioria dos cubanos, Juan repete o discurso oficial quando diz que a situação é culpa dos "imperialistas" e do embargo decretado na década de 1960. "Nós queremos fazer negócios com os outros países, mas os americanos não deixam. Descobrem e pressionam as empresas para que desistam", acrescenta, para logo depois se congratular com o apoio recebido do líder venezuelano Hugo Chávez: "A Venezuela é como uma família para Cuba."

Juan tinha 14 anos quando se deu a revolução, mas não gosta de se lembrar daqueles tempos - não do que veio depois, mas do que ficou para trás. "Ui, aqui em Havana era muito mau. Havia tortura, mortes..." Noutro canto da cidade, Che recorda como a Polícia do ditador Fulgencio Batista (que fugiu de Havana a 1 de Janeiro de 1959, abrindo assim caminho à vitória dos barbudos que tinham desembarcado três anos antes do Granma) prendia os jovens por "tudo e por nada". O antigo guerrilheiro argentino, a quem roubou a alcunha, é o seu herói.

Na colonial Habana Vieja, este homem de 63 anos e uma longa barba posa para as fotografias dos turistas em troca de alguns pesos. Che lembra-se "como se fosse ontem" de ver entrar Fidel em Havana, última paragem da Caravana da Liberdade. "El Comandante chegou num tanque, com Fidelito ao lado". "E depois?", perguntamos. "Depois, tudo mudou... para melhor".

Saúde e educação são os aspectos que os cubanos mais gostam de destacar, quando é para referir as vitórias da revolução. Mas mesmo nestes sectores a situação já não é a que era. Nos últimos anos, a ilha "exportou" médicos e professores para outros países da América Latina e do Mundo, acabando por ficar com falta de profissionais. Mal pagos, estão sujeitos às pressões de todo o lado: quer isso signifique ganhar a vida a guiar um táxi ou receber dos alunos um pequeno suborno para garantir as boas notas.

Nos hospitais, os cubanos não pagam, mas muitas vezes faltam os materiais. "Um dia, precisei fazer uma radiografia e não foi possível", diz Yuan, de 30 anos, tantos quantos os do seu Fiat 500 que é preciso empurrar para pôr a funcionar. "Ou então, vamos à farmácia oficial do Estado e não há o remédio que procuramos, mas ao lado, na farmácia para os estrangeiros, já há", acrescenta, enquanto conduz pelo trânsito caótico de Havana.

Miriam, de 21 anos, dá graças a Deus pelos acontecimentos de há 50 anos. "Se não fosse a revolução, eu não podia estudar. Os meus pais não têm recursos", diz, sentada na escadaria em frente à Universidade de Havana. A nova geração de cubanos, que cresceu a ouvir louvar o regime, está dividida em relação ao futuro. Por um lado, estão confiantes nas mudanças iniciadas por Raúl Castro, mas por outro querem que estas ocorram mais rapidamente.

"Não acredito no fim do sistema, mas acredito numa abertura", explica Ariel, um mulato de 20 anos, colega de Miriam no curso de Alimentação. "Há muita coisa boa que a revolução nos dá. Em vez de criticarmos tudo, devíamos contribuir para a discussão, para as mudanças que já estão a acontecer", acrescenta, sob o olhar aprovador dos amigos. Quando a conversa recai no futuro presidente dos EUA, Barack Obama, os rostos dos dois jovens iluminam-se de esperança. Ao contrário dos mais velhos, acreditam que o "embargo" é só uma desculpa usada pelo regime para justificar as dificuldades. E acreditam que Obama já vai ajudar Cuba, permitindo, como prometeu, o envio de remessas e facilitando as viagens dos americanos à ilha.

De volta ao banco de jardim, Juan não se deixa enganar: "Já passaram dez presidentes dos EUA e as coisas nunca melhoraram. Porque é que agora havia de ser diferente?" Frente à secção de interesses de Washington em Havana, na mais famosa avenida cubana, o Malecón, um trabalhador pinta pacientemente cada um dos 138 postes do "bosque de bandeiras", plantado pelo regime para esconder as mensagens ianquis que iluminam o edifício à noite. No dia 1 de Janeiro, os cubanos vão assinalar aqui, na Tribuna Anti-imperialista, mais um aniversário da revolução que, para o bem e para o mal, continua viva.

2 - MILÉSIMOS DE SEGUNDOS SÃO DESAFIOS PARA PRÓTESES.

Cientista português radicado nos EUA pesquisa implantes cerebrais que dêem reacção rápida

A neurotecnologia é o domínio de investigação de José Príncipe na Universidade da Florida, Estados Unidos. Ele desenvolve aí próteses que se implantem no cérebro e que permitam transformar em acção a intenção de movimento.

A doença de Parkinson, a epilepsia, a cegueira ou a surdez, bem como as paralisias são algumas das aplicações nos seres humanos visadas pela neurotecnologia, uma área a que José Príncipe se tem dedicado. O seu grupo de pesquisa desenvolve implantes para o cérebro destinados a compensar deficiências sensoriais. Tendo como formação a área de engenharia (em que se formou na Universidade do Porto e de que depois foi professor em Aveiro), o investigador aponta como desafio maior o desenvolvimento de próteses cerebrais capazes de traduzir a intenção de movimento para a acção de um robô em cem milésimos de segundo. Esse objectivo, disse José Príncipe ao JN quando da sua recente participação, em Lisboa, num encontro de cientistas, justifica-se porque cem milésimos de segundo são precisamente o tempo da reacção humana.

Para este avanço o investigador uniu esforços com outro português, José Fortes. A ideia é constituir uma central a que possam estar ligados os aparelhos que estabelecem o diálogo entre o cérebro e as máquinas, por exemplo, um auxiliar de movimento ou cadeiras de rodas destinados a paraplégicos. Trata-se, afinal, de neurotecnologia para reabilitação.

Outra faceta da pesquisa de Príncipe no Laboratório de Engenharia Neurocomputacional, que criou já há cerca de 18 anos, consiste na miniaturização dos implantes a colocar no cérebro dos pacientes. Tendo como termo de comparação o estado da arte actual, o projecto é de tornar esses implantes dez vezes mais pequenos. O laboratório está a desenvolver eléctrodos capazes de amplificar os sinais do cérebro apesar de terem dimensões milimétricas, na ordem dos 15 milímetros.

A miniaturização é também procurada para as máquinas substitutas das sensações transmitidas ao cérebro e da resposta deste ao estímulo. Esses interfaces poderão vir a ser portáteis, com dimensões inferiores a uma moeda e dispensar as ligações por fios.

"Quero perceber a actividade global do cérebro e a forma como cada neurónio contribui para essa actividade na parte motora", sintetiza José Príncipe ao falar no que o move na sua vida de investigador. Os produtos da neuroengenharia são conhecidos internacionalmente como BMI (Brain Machines Interfaces). Elas estabelecem ligações directas entre a intenção de movimento e as entradas sensoriais e os computadores. A pesquisa levada a cabo por Príncipe tem contado com a participação de neurofisiologistas. Neste domínio há já grupos a trabalhar com humanos, mas no Laboratório de Engenharia Computacional da Universidade da Florida os testes têm vindo a ser feitos em macacos, nomeadamente para a verificação do tempo de resposta ao estímulo traduzido numa ordem de movimento.

Para o investigador português radicado nos EUA, as ligações entre o cérebro e máquinas devem passar para um patamar mais ambicioso em termos de aplicações. "Entre outras coisas, devemos explorar as hipóteses de elas serem recompensadas por bons desempenhos e aprenderem com a prática". Esse ajustamento inteligente seria particularmente útil nas acções necessárias à vida quotidiana, em que uma pessoa sem movimentos possa ordenar movimentos a um robô.

recolha de
JBS

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

ISTO FOI FEITO? ... DA IMPRENSA/ JN



A Junta Metropolitana do Porto


exige que o Governo revogue a resolução que permite desviar para Lisboa verbas do Quadro de Referência Estratégico Nacional, destinadas exclusivamente às regiões menos desenvolvidas do país.

Se isso não acontecer, a JMP avança com uma acção judicial no Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias, solicitando a revogação daquela norma. Um parecer jurídico encomendado pela JMP considera que a resolução, de Julho de 2007, "viola grosseiramente as normas comunitárias", revelou Rui Rio.

O presidente da JMP falava, ontem, no final de mais uma reunião daquele organismo, que congrega os presidentes de 14 câmaras. O também presidente da Câmara do Porto referiu que a Junta vai enviar uma carta ao ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, Nunes Correia, dando-lhe conta do processo. "Inequivocamente ilegal" Em causa estão as verbas dos programas temáticos, destinados às regiões de convergência, ou seja, as menos desenvolvidas (como é o caso do Norte).

Esses fundos europeus não poderiam ser usados na região de Lisboa, com índices de PIB (Produto Interno Bruto) per capita e de qualidade de vida acima da média europeia, logo, fora do objectivo de convergência. No entanto, uma resolução do Conselho de Ministros - 86/2007, de 3 de Julho - viabilizou o desvio de parte dessas verbas para projectos a realizar em Lisboa, desde que sejam considerados relevantes e de interesse nacional. Sendo assim, fundos destinados às regiões mais atrasadas poderão pagar projectos de milhões implantados em Lisboa. Rui Rio recordou que a JMP criticou logo a decisão, quando esta foi divulgada.

Entretanto, acrescentou, foi pedido um parecer jurídico sobre a legalidade da medida, face às normas comunitárias. "O parecer diz inequivocamente que a resolução do Conselho de Ministros é ilegal", afirmou, ontem, Rui Rio. O parecer foi encomendado a um escritório de advogados do Porto, que o autarca preferiu não revelar. O presidente da JMP observou, a propósito, que o parecer deverá ser divulgado caso se avance mesmo com a acção judicial para que o Governo revogue a resolução. "É nosso dever não ficar de braços cruzados", desferiu o autarca, contestando a possibilidade de se "despejar" em Lisboa verbas de outras regiões. "Pecado antigo" "Se o Governo alterar a norma, excelente; se não, em Julho a JMP tem obrigação de apresentar queixa em Bruxelas", disse Rui Rio, sublinhando que "não seria ético" avançar de imediato com um processo, antes de dar um prazo ao Governo para poder anular a resolução considerada ilegal pelo parecer jurídico. "O desvio de verbas para Lisboa tem sido uma constante, não é um pecado apenas deste Governo", salvaguardou, no entanto, o presidente da Câmara d

O MEU COMENTÁRIO

Foi feita alguma coisa? Acho que não!... então como é?....
publicação

JBS

domingo, 28 de dezembro de 2008

A AFEIÇÃO A UM CLUBE TOLDA A CONSCIÊNCIA E AFECTA MUITO A PERCEPÇÃO QUE TEMOS DA REALIDADE DE UM JOGO E DE CADA LANCE EM PARTICULAR Á. MAGALHÃES


OPINIÃO


..a afeição a um clube tolda a consciência e afecta muito a percepção que temos da realidade de um jogo e de cada lance em particular”.

Álvaro Magalhães.


O Engº LUDGERO MARQUES , que até há pouco tempo desempenhou na cidade do PORTO, o lugar de Presidente duma Associação de Empresários com mais de 150 anos de vida, parece-me ter dito numa entrevista ao Expresso, aí há um ano, que não concordava com a operação “Apito Dourado” ...

Estranhei bastante o facto, essa de um gestor, ser, aparentemente, contra o apuramento da verdade, seja em que matéria for.

Tenho tido muita dificuldade em entender este modelo de pensamento, de rejeitar a verdade sem mais nem menos, que, aqui no Porto é, de uma maneira geral, genérico, entre as pessoas da cultura, ou considerados com tal, como é o caso dos Magalhães, o Álvaro e o jovem Júlio, que, perante as afirmações de 4 árbitros internacionais (e nenhum é de Viana do Castelo), a confirmar a validade do golo do Benfica perante o Nacional da Madeira, o jovem Júlio no JN de ontem, muito sorridente na fotografia, vem dizer que o senhor Pedro Henriques, anulou muito bem o golo ao Benfica .. parecendo-me uma tomada de posição não correcta. e suportada por um argumento demasiado frágil.

O jornalista Álvaro, que também não quer que o golo seja validado, no JN de hoje, diz que para um portista “foi uma excelente decisão do árbitro e que a afeição a um clube tolda a consciência e afecta muito a percepção que temos da realidade de um jogo e de cada lance em particular”.

Estou a falar de pessoas com responsabilidades na imagem que deixam da cidade onde vivem ou trabalham, uma pessoa foi Presidente de uma Associação Empresarial com mais de 150 anos de existência, os outros dois são jornalistas e escritores.

Não estou a falar de pessoas que desconhecem os valores da ética, da honra, do respeito .. etc, etc, pelo menos faço o favor de pensar que sabem o que isso é, portanto concluo que o que disseram foi intencional, o que torna a cidade mais pobre.

Mas fiquei a saber pela pena de Álvaro Magalhães, “que a afeição a um clube, tolda a consciência e afecta muito a percepção que temos da realidade de um jogo e de cada lance em particular”

Será por aquilo que diz Álvaro Magalhães, “a afeição a um clube”, neste caso ao FCPorto, que o Engº Ludgero Marques não quer ouvir falar do “Apito Dourado” porque talvez o clube tenha beneficiado disso. que os senhores jornalistas e escritores Júlio Magalhães e Álvaro Magalhães, por afeição ao clube, não perceberam ainda que o Presidente do FCPorto sofreu um castigo de dois anos por supostos ilícitos desportivos e que recorreu e viu chumbada a anulação do castigo, será por afeição ao clube que, estes dois jornalistas já se esqueceram daquilo que disse, parece-me, o Presidente da UEFA, que apelidou esse clube batoteiro e que há sérias dúvidas, acerca da idoneidade dos resultados conseguidos durante esta Presidência, obtida em candidatura única.

Eu creio que sim, que o MAGALHÃES / ÀLVARO acertou na muge.

Então, meus meninos, favor escrever aos associados do FCPorto, para que se deixem de afeições ao clube, dessas que toldam a consciência e que afectam muito a percepção que temos da realidade de um jogo e de cada lance em particular. E que a UEFA irradie de vez o FCPORTO, o que para nós BENFIQUISTAS era bom.

E não me venham cá com insultos gratuitos, OK.


JBS

VOU ESCREVER UMA PEÇA DE TEATRO


PARA SE RERESENTAR AÍ NA SOCIEDADE NO FIM DO ANO DE 2009


Aceitam-se inscrições de actores para os papéis do Michelim e Joaquim Menino.


UM BOM DOMINGO PARA TODOS.


são os votos do




JBS

sábado, 27 de dezembro de 2008

IMPRENSA/ JN


CASO EPUL/BENFICA na PGR

Pinto Monteiro, procurador-geral da República, já terá nas mãos o relatório interno feito pela Empresa Pública de Urbanização de Lisboa sobre as facturas relativas à conclusão dos acessos ao novo estádio do Sport Lisboa e Benfica.
De acordo com o jornal "Correio da Manhã", o inquérito aponta para "indícios da eventual prática de ilícitos criminais" referentes ao pagamento, da EPUL ao Benfica, de mais de oito milhões de euros, quando o contrato de execução da obra, indicava cerca de 6,8 milhões.

Os factos remontam à época em que se preparava a construção de estádios destinados a servir o Euro 2004. A Câmara de Lisboa (liderada por Santana Lopes e com Carmona Rodrigues na vice-presidência) e a Assembleia Municipal decidiram que não iria haver qualquer comparticipação financeira por parte da autarquia ou da EPUL no projecto Benfica .

Ficou assente, contudo, que a "construção dos ramais de ligação às infra-estruturas de subsolo para o novo estádio, bem como a fiscalização e consultadoria da obra", seriam assegurados pela Câmara, através da EPUL, mas cujo custo nunca representaria mais de um milhão de euros. A autarquia acabou, no entanto, por dar instruções à EPUL para pagar ao Benfica mais de 6,8 milhões de euros, verba que acabou por crescer para mais de oito milhões.

Há cerca de dois anos, José Sá Fernandes denunciou publicamente o caso, comunicando-o ainda à Inspecção-Geral das Finanças, Tribunal de Contas, InspecçãoGeral da Administração do Território e Procuradoria-Geral da República

Na altura, Sá Fernandes argumentou que os justificativos para as despesas "nada têm a ver com a construção de ramais" e que boa parte das facturas apresentadas pelo Benfica tem datas anteriores à assinatura do contrato de execução e "diz respeito a empresas que não têm por objecto, nem de perto nem de longe, a execução de obras ou a sua fiscalização ou consultadoria

MEU COMENTÁRIO

Sou benfiquista e no meu clube “fruta “ desta qualidade ou de outra qualquer não a desejo ao contrário de outros que a fomentam ...

Portanto senhor Procurador faz favor de averiguar. Tem o meu apoio total.

João Brito Sousa

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

OPINIÃO


ESTA CIDADE DO PORTO.

OPINIÃO

Vivo aqui sem qualquer problema.
Da cidade em si, daquilo que ela me oferece para utilizar, nada a apontar.
Disponibiliza-me bibliotecas, cinemas, centros comerciais, hospitais, parques de lazer, um jornal .. e tudo bem.
Analiso uma cidade através da sua cultura cujos representantes serão os poetas e escritores. Aqui no Porto, ressalvo Manuel António Pina, Mário Claudio, Germano Silva e pouco mais. Os outros como MST, Álvaro Magalhães, Júlio Magalhães, FJV, e .. . não têm o meu aval
Do empresariado Rui Moreira e Ludgero Marques são pessoas a quem não reconheço qualquer mérito.
O meu Porto é o de MÁRIO CAL BRANDÃO, RUY LUÍS GOMES, o SENHOR BISPO, VIRGÍNIA MOURA, ALFERES MALHEIRO e SARGENTO ABÍLIO, D.PEDRO IV, GENERAL HMBERTO DELGADO.... que, na minha perspectiva são ofendidos por outras posturas, diariamente.

No JN de 22/23/24 dez. 2008, vinha uma entreviista com o jogador de futebol Cristiano Rodriguez .

diz que veio jogar à bola para o FCPorto para ser campeão, "Vim para ser campeão", diz ele em entrevista no JN.

Ora é sabido que o FCPorto não pode ser campeão de nada, porque tem o Presidente castigado com dois anos de suspensão por questões supostamente ilícitas, e penso que a UEFA irá actuar em conformidade no final da época, pelo menos. Aí vão as perguntas do jornalista e as respostas que deveriam ser dadas por esse tal Cebola, que não sabe onde é que se meteu ....


1 - A dimensão do F. C. Porto surpreendeu-o?

R: Mas qual dimensão? A que castigou o presidente em dois anos.

2 -Na época passada, jogou no grande rival, conhece as duas realidades. Por que razão o F. C. Porto ganha mais vezes do que o Benfica?

R: Se o Rodrigues tiver curiosidade em saber porque é que o Presidente foi castigado tem aí a resposta

3 - Foi devido à imagem de clube vencedor que apenas demorou cinco minutos a decidir-se, na hora de negociar o contrato?

R: Em cinco minutos ninguém assina contrato nenhum, em clube nenhum, ainda por cima com um presidente castigado

4 - Mas, entretanto, já regressou ao Estádio da Luz, para defrontar os antigos companheiros. Como se sentiu?

R: Representar o FCPorto não é orgulho para ninguém. Se Rodriguez se sentiu mal só pode ser por representar um clube que tem o presidente castigado.

5 -Tem, muitas vezes, de levar com os apupos dos adeptos encarnados. Como convive com a situação?

R: A pergunta é tendenciosa e carregada de ódio e não devia ser colocada.

Este é o comportamento de, vamos lá 3/5 da cidade. Uma cidade onde o futebol é tudo e não devia ser nada. So encontrei aqui uma excepção, o meu cabeleireiro Fernando, que não frequenta bares de alterne, a atracção de muita gente aqui..

O Dr. Silva Peneda escreveu um artigo em tempos “POBRE PORTO AFORTUNADA LISBOA”, pintou, pintou, pintou.. mas do essencial, nada....

Que grande capacidade que a cidade tem de passar ao lado... das coisas sérias.

Texto de
JBS

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

É NATAL


UM BOM DIA DE NATAL PARA TODOS,


São os votos do http//bracos aoalto.blogspot.com



JBS

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

OPINIÃO


PEDRO HENRIQUES E MANUEL MACHADO ESTÃO A MAIS NO FUTEBOL

E DEVEM SER SANEADOS E PROIBIDOS DE FALAR DE FUTEBOL. PORQUE NÃO TÊM A POSTURA DESEJÁVEL PARA O DESEMPENHO DAS MISSÕES ONDE AGORA SE ENCONTRAM.

PEDRO HENRIQUES, PORQUE VIU MIGUEL VÍCTOR NO CHÃO ENCOSTAR A BOLA PARA KATSURANIS FACTURAR E ANDA A ESPALHAR A SUA SABEDORIA AFIRMANDO COISAS QUE É IMPOSSÍVEL ELE VER.

O QUE ELE PODIA VER E DEVIA VER FOI O QUE NÃO VIU. REFIRO-ME AO CORTE DA BOLA COM A MÃO DO JOGADOR DO NACIONAL QUANDO ESTA SAIU DA CABEÇA DO JOGADOR DO BENFICA E DEPOIS A CACETADA QUE FOI VÍTIMA MIGUEL VÍCTOR QUE FOI AO CHÃO.

SÃO DUAS SITUAÇÕES ANTERIORES AQUELA QUE ELE SANCIONOU.
PREFERIU NÃO VER E SANCIONAR O QUE SÓ ELE VIU.

COMOÉ POSSÍVEL NÃO VER O ÓBVIO E VER O QUE NINGUÉM VIU.

PAARECE-ME QUE PEDRO HENRIQUES NÃO É HOMEM DE BEM, CONTRARIAMENET AO QUE PENSEI INICIALMENTE.

DEVE FICAR APENAS NA TROPA; NO FUTEBOL NÃO, PORQUE PREJUDCA TERCEIROS.
PEÇO IRRADIAÇÃO, PORTANTO.

IDEM PARA MANUEL MACHADO PELAS ECLARAÇÕES INFELIZES QUE PRESTOU.

DO JORNAL O JOGO
PARECER SOBRE A EXPLICAÇÃO DE PEDRO HENRIQUES
JORGE COROADO
Falta? de modo algum!
De modo algum a explicação do árbitro altera a minha opinião. É um facto que a intencionalidade já acabou, mas verdade insofismável é aquela que exige sensibilidade, compreensão e conhecimento do jogo. Na verdade, tratou-se de um alívio desferido à queima-roupa em que o defesa do Nacional emprega toda a sua força na bola para a colocar longe da baliza, e de modo algum, mesmo que o gesto de Miguel Vítor tenha eventualmente sido como reflexo de protecção, pode ser considerado faltoso. Objectivamente, foi a bola que embateu na mão do jogador, e não o jogador que foi à procura da bola.
ROSA SANTOS
O Movimento é acidental
É verdade que a intencionalidade já não está na lei, mas continuo a não concordar com Pedro Henriques. Porque os árbitros têm na mesma de julgar se é cometida uma falta ou, pelo contrário, se se trata de um movimento completamente acidental. A bola até pode ter batido na mão de Miguel Vítor, mas ele cai, e, com ele deitado, é a bola que vai embater nele, e não ele que procura o contacto com a bola. O que eu vejo é a bola a ir contra ele, e não ele a jogar a bola. Mantenho, portanto, a minha opinião de que não havia qualquer motivo para o árbitro anular o golo de Cardozo.
SOARES DIAS
Se fosse intencional...
Revistas as imagens e tendo em atenção os comentários efectuados, posso dizer que, de facto, se vê a bola a embater na mão de Miguel Vítor. Tenho, portanto, de aceitar a decisão. Naquela fracção de segundo, a decisão não podia ser outra - a não ser que tivesse mesmo a certeza absoluta. Se fosse eu, penso que tinha agido da mesma forma, desde que os meus olhos tivessem visto que o Miguel Vítor tocou a bola intencionalmente. Não sabemos se o gesto que ele fez é ou não para tocar deliberadamente a bola, mas, se o árbitro decidiu assim, é porque naquele instante teve a certeza absoluta de que estava a agir bem.
ANTÓNIO ROLA
Mão não é igual a infracção
O jogador do Benfica está caído a contorcer-se, e não se vislumbra qualquer infracção, até porque, em última instância, não se consegue identificar com exactidão qual a zona do corpo do atleta em que a bola embate. Sempre que a bola toque num braço ou na mão, isso não significa que exista uma infracção. Uma coisa é mão na bola… outra é bola na mão. Há duas formas de se julgar um lance deste tipo: uma delas é interpretar-se que é a bola a ir ao braço; outra é interpretar-se que é o braço ou a mão a irem à bola. Em relação a este caso, reafirmo, portanto, a minha opinião de que se trata de um caso que não é faltoso
MAIS OPNIÃO

Declarações (infelizes) do presidente da APAF ao jornal RECORD


“O presidente da APAF apoia Pedro Henriques. “Já falei com o árbitro. O que me disse ele? Isso é connosco. Confio a 100 por cento no árbitro em causa. É militar, é uma pessoa de bem, é sincero. Não pode mentir! Os factos foram presenciados por várias pessoas”, afirma António Sérgio, acrescentando: “Se o árbitro entendeu expulsar o jogador... é normal, face ao que sucedeu. É lamentável e desagradável que ocorram situações deste género. Seria bom que existisse protecção aos árbitros e fosse impossível que os jogadores tivessem contacto com eles nos corredores.”António Sérgio mostra-se preocupado com a frequência crescente de situações anómalas em relação aos árbitros. “Os jogadores às vezes dizem o que não deviam dizer, faltando-lhes calma e serenidade. Só peço que seja feita justiça e se evite que estas situações se repitam. É isso que me preocupa!”, diz o dirigente, frisando: “A função da APAF não é persegue ninguém. O nome do jogador em causa, para este efeito, nada me interessa.”


Não concordo com o presidente da APAF, por,

1 – Confia no árbitro a 100%. Porquê? Por ter ajuizado mal o lance? Ou porque razão? Terá de explicar.
2 –Ao dizer que o árbitro não pode mentir estará a considerar quem não concorda com o árbitro está a mentir. Com que direito? Só o árbitro é que é verdadeiro quando não foi, na minha opinião do julgamento que fez do lance.
3 – Diz o senhor que o árbitro expulsar um jogador é normal. Que é que o jogador fez? E porque o fez?.
4 – Lamentável diz o senhor, o que se passou no corredor. Não defendo isso mas o que me parece lamentável são as suas declarações à imprensa, onde o senhor parece vir promover a injustiça..
5 – Já pensou em demitir-se. Então pense nisso porque em meu entender o senhor está amais no futebol.

João Brito Sousa
i

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

MUITO OBRIGADO


A TODOS QUE ME ENVIARAM VOTOS DE BOM NATAL E DE BOM ANO NOVO.


Um mundo melhor para todos e para o meu amigo João.
Baptista-Bastos

Para um Amigo que não conhecia que todos os dias enche o meu coração de poesiaNesta época especialUm grande abraço de BOM NATAL
Obrigada, pelas horas de recordações que deixate nos nossoscorações.Bem Hajas, e muita SAUDE

SOLEDADE URBANO


Meu caro João
Agradeço e retribuo a amabilidade dos votos de boas festas.
Um grande abraço com especial amizade
Jose Manta
Caros Amigos,

Com muita saúde e prosperidade desejamos Boas Festas.
Que o ano de 2009 seja repleto de sucesso pessoal e profissional.
São os votos deste escritório que continua ao vosso inteiro dispor.
Dr. Manuel Rodrigues
Dra Ana Luísa Rodrigues
Dra Elsa A. Correia
Cristina Antunes


E Boas Festas para vocês tambem.
Tudo do melhor, principalmente muita saude.
Beijinhos,
Quitéria

Ao meu amigo de há muito, muitos anos, eu desejo um FELIZ NATAL.
Que o novo ano nos traga tudo de bom, principalmente no campo da saúde.
Vou sabendo de ti pois consulto com regularidade "Bracos ao Alto" e o blog
"Os costeletas", parabéns pela tua actividade.
Abraços do amigo,
Zé Gabadinho


Agradeço e sugiro visita a
Run, butterfly, run!
no meu site
http://casimirodebrito.no.sapo.pt/
Casimiro, 2008.12.22

Caro Brito,
Só agora tive oportunidade de ver este assunto. Em meu entender é interessante e chama a atenção dos leitores que é o que se deseja.
Bom Natal e Um abraço
Mário

Caro Brito e Sousa
Agradeço e retribuo os votos de Boas Festas
Um abraço
Melhores Cumprimentos
HUMBERTO TEIXEIRA

amigos!
como todos los años, en esta época, renovamos nuestros mejores deseos,
especialmente para quienes son nuestros amigos, a muchos de los cuales
hace tiempo no vemos.
atachada va una tarjeta de puesta al día.
un gran abrazo,
rodolfo

Muito agradecemos e retribuimos
os Votos de Boas Festas
com muita Paz, Saúde e Harmonia
Um grande abraço da
Lídia e do António Machado

Recolha de
João Brito Sousa

O SLBENFICA DEVE UNICAMENTE RESPEITAR A DECISÃO DO ÁRBITRO.


OPINIÃO

ESTOU CONTRA!...

Ouvi dizer já por aí que o SLBENFICA vai processar criminalmente o sor árbitro. Não acredito.

O árbitro senhor Pedro Henriques decidiu o que viu. Não é justo processar o árbitro. O senhor árbitro quanto a mim, actuou dentro da sua leitura. Não direi se foi justo ou injusto mas julgou o lance dentro do seu onceito de justiça.

Eu acho que o árbitro errou prejudicando o meu clube mas nada me dá o direito de mandar o árbitro para a fogueira, porque estou convencido que o árbitro agiu de boa fé.

O futebol está aí de pé e com força devido a estes lances que suscitam dúvida. Passados os primeiros minutos onde me senti irritado, prejudicado e preocupado.... agora, estou do lado do árbitro por o julgar isento.

E o BENFICA terá que ter paciência porque um dia destes vai ser involntariamente beneficiado e fica sem argumentos.

Acho que a LIGA deveria castigar exemplarmente o treinador do NACIONAL pelas palavras que proferiu, pois tratou de defender uma coisa que ele não tem a certeza e com agente do futebol deveria possuir mais e melhor bom senso. Faltou-lhe honradez.

Parece-me ter lido que o FCPORTO vai processar criminalmente também qualquer coisa acerca do jogo com o Marítimo, mas isso é outro departamento, é pessoal que já têm 30 anos de experiência com bons resultados só o Platini é que não aceita nmem eu. Mas o Jesualdo, o Emanuel, o Candeias e o MST já andam a cantar de galo.

Como me entristece esta gente!...

Texto de
JBS

OBAMA


4 – OBAMA ELEVA PARA 3 MILHÕES A META DE CRIAÇÃO DE EMPREGOS

“O presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, revelou ontem uma nova força-tarefa, com o objectivo de ajudar as famílias trabalhadoras com problemas. Segundo um aliado de Obama, o plano de recuperação económica do presidente eleito será expandido para tentar preservar 3 milhões de empregos.”

MEU COMENTÁRIO

A notícia não condiz a bota com a perdigota, porque “CRIAR EMPREGO NÃO É A MESMA COISA QUE PRESERVAR” 3 milhões de empregos.

Em condições normais isto não é fácil, porque uma economia que dum pé para a mão cria 3 milhões de empregos, quer dizer que tem potencial e esses empregos perderam-se por incúria ou outra coisa qualquer..

A mim o que me parece é que esses empregos nunca se perderam os trabalhadores se calhar estavam no desemprego, de baixa, o outra coisa qualquer. Porque criar empregos de raiz, numa altura em que as famílias estão preocupadas com a dinâmica empresarial que não está a funcionar

Isto e assim. Os empresários não investem do seu dinheiro; vão buscá-lo ao banco. Se a s taxas de juro são muito elevadas o produto final encarece e, se não está ao alcance da bolsa das famílias a fábrica não vende, não factura, não entram valores e a empresa não tem liquidez, não paga salários, não paga impostos....

Reduzindo as taxas de juro é um contributo válido para a criação de emprego

Outra hipótese é o Governo injectar (oferecer) dinheiro nas famílias para que estas possam comprar os bens e pagá-los a «cash» e assim pôr a economia a mexer.

O vice-presidente eleito, Joe Biden, terá a função de impulsionar a educação, treinar e proteger a seguridade da fonte de renda e a aposentadoria de famílias de classe média, cuja situação Obama tornou uma questão central durante a sua campanha.

Educação OK, treinar e proteger a seguridade da renda e aposentadoria, custa milhões de US dólares. Donde vem tanto dinheiro? As empresas? O Estado? Dos dois?. E preciso saber.
Haverá investimento realmente significativo, seja de US$ 600 bilhões ou US$ 700 bilhões", disse Biden. "É um número que ninguém pensava há um ano."
"Não há outra alternativa no curto prazo a não ser evitar que a economia afunde totalmente. Essa é a única alternativa no curto prazo", disse Biden.
Assim pode ser.

João Brito Sousa

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

FOMOS ROUBADOS

SLBENFICA 0 / NACIONAL DA MADEIRA 0


O GOLO DO BENFICA FOI LIMPO; DISSE JORGE COROADO NA RÁDIO.


RECORD

Golo anulado ao Benfica. Canto para Jorge Ribeiro na direita. Yebda cabeceia contra a defensiva e a bola acaba por sobrar para Cardozo facturar mas Pedro Henriques considera que
Miguel Vítor, estendido no relvado e de costas para o lance, tocou no esférico com a mão intencionalmente antes do remate do paraguaio,
após o alívio de Cléber junto à linha de fundo.


O JOGO
Benfica empata com o Nacional no Estádio da Luz
O Benfica não apriveitou os torpeções do FC Porto e do Sporting, empatando a zero esta noite na Luz diante do Nacional. Num jogo pobro, os encarnados atacaram, mas sem clarividência. Empenho houve, mas bom futebol não.
Mas o jogo acabou marcado por um erro de Pedro Henriques, que anulou um golo ao Benfica por mão de Miguel Vítor. Enganou-se: a bola foi-lhe à mão, sem até que o jogador a tenha visto...
A BOLA
Não vislumbrámos qualquer falta do jogador encarnado.

Se isso é verdade poderá estar iinstalada a NORTADA de que fala MST.
JBS

IMPRENSA/ JN


LORI SANDRI FALA VERDADE; JESUALDO PARECE-ME QUE NÃO

1 – FCPORTO 0 / MARÍTIMO 0

NÃO ESTOU DE ACORDO COM JESUALDO QUE CONTINUA ARROGANTE E O FUTEBOL É HUMILDADE.

Jesualdo Ferreira estava desiludido com o nulo, que interrompeu o ciclo vitorioso dos dragões e impediu o acesso à liderança. Para si, o pecado esteve na finalização. Lori Sandri ficou satisfeito com a resposta dada pela equipa.

"Faltaram os golos!" Assim começou por explicar Jesualdo Ferreira o nulo frente ao Marítimo, no Dragão. "Tivemos ocasiões mais que suficientes para marcar pelo menos um golo. Possivelmente, um golo teria dado um cariz diferente ao jogo. Acho que ficamos a dever a nós este empate. Não conseguimos materializar em golos as inúmeras ocasiões que tivemos", reforçou.

E O MARÍTIMO ?

Jesualdo alertara para a qualidade do Marítimo, que voltou a merecer referência positiva. "O Marítimo defende bem. Tem jogadores muito altos, que cobrem bem a zona central da defesa. É uma equipa que, com três centrais, dois laterais e com mais três médios, faz repousar no meio-campo o jogo ofensivo, que hoje não teve grande significado, embora tivesse três ou quatro situações perigosas", disse.

O técnico portista não escondia a desilusão pelo empate. "Estamos tristes. Interrompemos uma série de vitórias, que estávamos a construir com muito esforço", afirmou, adiantando: "Em questões de empenhamento, penso que não temos nada a apontar à equipa. Os jogadores correram e trabalharam muito".

Jesualdo reconheceu que a equipa revelou alguma ansiedade com o aproximar do fim do jogo. "A parte final foi demasiado ansiosa, mas é verdade que também não tivemos um bocado de felicidade para poder concretizar em golos as oportunidades criadas", disse, frisando: "Tivemos um volume ofensivo muito grande. Tivemos muitas ocasiões de golo. Fizemos muitos remates e uma pressão muito grande. Mas não conseguimos fazer golo. Não ganhamos porque não fizemos um golo".

LORI SANDRI, disse:


Do lado do Marítimo, Lori Sandri estava satisfeito Tivemos as melhores oportunidades para definir o jogo, com duas bolas nos postes", salientou.

MEU COMENTÁRIO

Parece-me que o senhor Jesualdo Ferreira não diz a verdade, porque o que aconteceu em campo é dito por LORI SANDRI. Marítimo teve duas bolas na trave, que o senhor Jesualdo não viu. Em minha opinião não devia estar no futebol....

2 - CJ INDEFERE QUEIXA do F. C. Porto e do Boavista

O Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol decidiu, na sua reunião de quinta-feira,

indeferir os pedidos de F. C. Porto e Boavista em relação à abertura do processo que levou ao castigo do presidente portista, Pinto da Costa, e ao clube do Bessa, sentença do anterior CJ.

MEU COMENTÁRIO

Penso que se fez justiça.


JBS

IMPENSÁVEL/ ESTADO DE S. PAULO



BRASIL/ ESCRAVATURA
Trabalho escravo resiste e Brasil liberta 4.418 pessoas em um ano

Cinco anos depois de Lula lançar plano de erradicação, governo encontra o problema em 18 Estados em 2008



Cinco anos após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançar o primeiro Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo - em que previa acabar com o problema até 2006 -, a exploração da mão-de-obra escrava no campo ainda é uma realidade. Em 2008, foram libertadas no Brasil 4.418 pessoas que eram mantidas em condições de trabalho análogas à escravidão, segundo números fechados na última semana pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).Passados 120 anos da abolição da escravatura, os fazendeiros modernos não usam mais correntes, mas continuam escravagistas por cassarem a liberdade dos trabalhadores.


O artigo 149 do Código Penal é claro ao definir como condições de trabalho análogas à escravidão aquelas em que a vítima for submetida a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, seja sujeitando-a a condições degradantes de trabalho, seja restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador.Os números do MTE mostram libertações de pessoas escravizadas em 18 Estados. A maior concentração ocorreu onde houve forte expansão da cultura da cana, como em Goiás e Alagoas, e no Pará, historicamente o maior foco do problema. Em números absolutos, Goiás liderou a lista: foram 867 encontrados, em 7 fazendas.


Alagoas, que até então não figurava na relação, ficou em terceiro, com 656 libertados. Nesses Estados, a cultura de cana teve forte expansão, movida pela política de incentivo ao etanol do governo Lula. No Pará, onde a maioria dos casos está relacionada à pecuária e à expansão da fronteira agrícola, foram 703 casos, em 73 propriedades.Um quadro comparativo produzido pela Divisão de Fiscalização e Erradicação do Trabalho Escravo evidencia como cresceu o percentual de casos nos canaviais, em relação a outras culturas. Em 2003, de 5.223 pessoas resgatadas no País, 11,4% estavam em plantações de cana. Em 2005, a participação foi a 32,7%, mas voltou a cair em 2006, para 8,4%.


Em 2007 e 2008, quando ficaram visíveis os primeiros resultados da política de incentivo ao etanol, os casos ultrapassaram 50%, em relação ao quadro geral. Os números são de libertações, desconsiderando a proporção em relação ao total de trabalhadores em cada setor.A secretária nacional de Inspeção do Trabalho, do MTE, Ruth Villela, responsável pelos Grupos Móveis de Fiscalização, admite que há relação com o avanço da cana. "Como o setor está em fase de expansão, precisamos ver se o Estado não está financiando indiretamente esse tipo de trabalho análogo à escravidão."


Ela, porém, diz que o principal motivo do aumento é outro. Houve "intensificação", segundo ela, de blitz em canaviais e usinas. O procurador do Trabalho Jonas Ratier Moreno, coordenador das ações de combate ao trabalho escravo, lembra que o "comportamento ético nas relações de trabalho é uma exigência internacional" e acaba sendo usado em discursos que visam bloquear a entrada de produtos brasileiros no exterior. Em julho, a União Européia tentou condicionar a abertura do mercado ao etanol brasileiro ao compromisso de que a produção é ambientalmente sustentável e não usa trabalho escravo.


COMPARATIVO


Desde 1995, quando foi criado o Grupo Móvel de Fiscalização, 32.185 trabalhadores em condições de escravidão foram resgatados. Em 22.710 autuações, num total de 2.121 fazendas visitadas, foi obtido o pagamento de R$ 46,4 milhões em indenizações. Os grupos móveis são compostos por auditores fiscais do MTE, procuradores, além de agentes e delegados da Polícia Federal. Existem, hoje, nove grupos.Em 2008, apesar de o número de operações ter aumento (foram 125), o total de pessoas flagradas em condições de escravidão caiu em relação a 2007, quando a marca atingiu o recorde histórico: 5.999. A retração não significa queda dos casos. Nem o aumento das libertações, notado mais claramente a partir de 2003, indica maior incidência de casos.


"Não podemos usar o número de libertações como parâmetro. Eles estão relacionados ao número de operações e descobertas de casos", diz Ruth Villela. "Eu, particularmente, ainda acredito que seja possível acabar definitivamente com o trabalho escravo no Brasil", diz a secretária. Tanto ela, como especialistas e procuradores ressaltam, porém, que sem punições mais severas e investimentos em educação e combate à miséria, o problema não vai acabar. "Daqui a 15 anos ainda teremos esses números, se não atacarmos a origem do problema", diz Moreno.

O MEU COMENTÁRIO

Drª Ruth Vilella..... como é? ..... no século XXI, mana !....

JBS

O MARÍTIMO FOI SUPERIOR


OPINIÃO

FCPORTO 0; MARÍTIMO 0
para o MST, Júlio Magalhães, Álvato Magalhães, jorge Olímpio Bento, João Bonzinho e outros que ainda não perceberam que o FCPorto tem sido levado ao colo à mais de trinta anos.

MAIS UMA VEZ O ÁRBITRO. A FAVORECER

O FCPorto foi uma equipa esforçada, que trabalhou para ganhar, trabalhou, trabalhou, mas na minha opinião não mereceu o empate (o resultado certo seria a derrota do FCPorto), porquanto o Marítimo teve duas bolas no poste e houve, parece- me, um penalty claro a seu favor (mão de Bruno Alves, que o árbitro não marcou, o que pode acontecer a qualquer um em qualquer jogo. Mas a marcação de penaltys a favor, muitos deles inexistentes e a não marcação de penaltys a favor dos adversários foi durante muitos, muitos anos a imagem de marca da equipa ).
Não vi o jogo todo, vi o FCPorto carregar mas não vi calma na equipa, não vi nenhum rigor nem eficácia. Empatou, mas podia ter ganho ou perdido. A equipa de futebol do FCPorto andou a deturpar a verdade do jogo durante mais de trinta anos. Daí a frase de Platini, daí o castigo de dois anos à principal figura do clube, culpa, confirmada em estudo de Diogo Freitas do Amaral, daí a previdência cautelar do Dr. Gonçalves Pereira não ter passado
Estou convencido as dívidas de honradez do FCPorto ainda vão ter de ser todas cobradas.

ANTES DO JOGO

A arrogância de Jesualdo Ferreira, com fases bombásticas e deselegantes para a imprensa (já têm medo que ganhemos outro título, ao jornal “o jogo”), de conteúdo rasca, o que me leva a concluir que este senhor não é professor coisa nenhuma, porquanto um professor não diz tal, faltando o respeito si próprio, à competição, aos adversários e a toda a gente que gosta de futebol.

PEDRO EMANUEL e CANDEIAS de comportamento igualmente reprovável

Texto de
JBS

domingo, 21 de dezembro de 2008

NÃO GOSTEI ...

OPINIÃO
4 COMENTÁRIOS


Recebi quatro comentários de, suponho adeptos do FCPorto, que espelham a realidade do clube, que jamais aceito como embaixador do meu país, conforme vi na imprensa, porque ser embaixador é honradez e dignidade ... valores que não vejo o clube praticar.

Espero que a verdade um dia venha ao de cima. Foi justíssima, em minha opinião, a não aceitação da previdência cautelar apresentada pelo Senhor Doutor Juíz Gonçalves Pereira, que apenas tinha como objectivo, limpar o FCPorto das alhadas onde supostamente se meteu...

Procuro ser verdadeiro nas minhas análises e não me identifico em nada com MST, Jorge Olímpio Bento, Júlio Magalhães, Alvaro Magalhães, João Bonzinho e ... cujas crónicas não consigo ler .....

Sou um estudioso da cidade do PORTO com crónicas publicadas sobre o FCPorto e sobre a cidade mas não tenho a posição do senhor Jorge Fiel, do blogue BÚSSOLA, que me disse que as atitudes dos comentadores do blogue, ficam com quem as pratica.

Escrevo na imprensa regional com total agrado, tenho um romance escrito à procura de editora, tenho amigos escritores e outros, sou reformado do ensino superior e tenho o direito a expressar-me com verdade.

E é isso que tento fazer, sem bairrismos.

Convido todos os adeptos do FCPorto a virem aqui a trocar ideias comigo, civilizadamente... apenas.

texto de
JBS

PS - Se voltarem a fazer comentários ordinários, serã considerados inimigos do blogue, que continuará a sua rota. Para esses não havera aqui mais referências.

EU E O DIOGO COSTA SOUSA




TRÊS PERGUNTAS SOBRE POLÍTICA


1 - PENTAGONO VAI FECHAR GUANTANAMO

Esta notícia, vem na imprensa internacional e não devia de vir, porque esta é uma noticia que me magoa particularmente, visto entender, que, prender as pessoas, por muito criminosas que sejam, é uma atitude de negação da civilidade que o homem deveria possuir.

O que está por detrás desta notícia confrange-me, por se tratar da perda do direito ao uso da liberdade, que o Homem deveria ter direito a usufruir

Ao que parece, o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates - que permanecerá no cargo no próximo Governo -, disse que o Pentágono já está elaborando planos para o encerramento da prisão militar de Guantánamo, em Cuba, e quer estar preparado para uma eventual ordem do Presidente eleito Barack Obama, que prometeu fechar a prisão assim que tomar posse, em Janeiro próximo.

Há aqui qualquer coisa que não está bem, porquanto Obama e Bush não pensam da mesma maneira em termos de direitos humanos, o que é triste, uma vez que nessa área, em minha opinião, só há um caminho a percorrer: é o caminho da honradez, seja, o caminho da liberdade.

Perante isto, somos levados a concluir que Obama, ao querer virar a página de oito anos de uma vergonhosa política da era Bush que permitiu a tortura e a violação da legislação nacional e internacional", poderá ser considerado o presidente da esperança.

Mas quem são os presos? São pessoas que estiveram ligados a grandes crimes nos seus países de origem e que vieram pedir asilo político nos Estados Unidos, que os acolheu em Guantánamo. São presos perigosos que não podem voltar aos países de origem porque se o fizerem. poderão ser presos ai e ai torturados.

Neste momento está previsto que 60 presos sejam libertados mas a devolução desses presos aos respectivos países terá que ser negociada, e termos de se garantir a vida dos referidos 60 prisioneiros, o que não nos parece correcto. A pessoa está livre .. é porque está livre... nada mais.

Têm a palavra as organizações de defesa dos Direitos Humanos, advogados, militares e outros críticos do sistema de Gantánamo

E você, como é que o senhor que lê a notícia procedia? Dê a sua opinião.


2 – A PIRÂMIDE DE BERNARD MADOFF. O FAIRFIELD

Bernard Madoff, um americano preso na última semana em Nova York, sob acusação de fraude, que causou perdas de US$ 50 bilhões, utilizava um processo que agradava a muitos investidores porque tinha liquidez a 30 dias.

Ou seja, você podia resgatar o dinheiro em 30 dias, enquanto o prazo comum é 90 dias"., E o mercado engoliu isso porque confiava muito no fundo."

O negócio era tão bom que os bancos ofereciam empréstimos para clientes aumentarem investimentos, diz o advogado. Se o investidor tinha, por exemplo, US$ 1 milhão para aplicar, o banco dava um empréstimo de outros US$ 1 milhão. Como o fundo tinha um rendimento regular - portanto, maior que o dos juros do empréstimo -, o negócio parecia vantajoso para as duas partes. "Ninguém sabe ainda quanto os bancos emprestaram.

3 – NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL O JAPÃO USOU PRESOS NAS MINAS DE CARVÃO

O governo japonês reconheceu ontem, pela primeira vez, ter obrigado prisioneiros de guerra a trabalhar em minas de carvão da família do primeiro-ministro do Japão, Taro Aso, durante a 2ª Guerra.
A informação vinha sendo negada havia mais de 60 anos, mas foi confirmada pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar. Um documento de 43 páginas comprova que 300 prisioneiros australianos, britânicos e alemães realizaram trabalhos forçados na Mineradora Aso durante os quatro últimos meses da guerra.
Apesar de relatos de sobreviventes, Aso insistia em negar a história dizendo não haver "nenhum facto confirmado". A revelação pode afectar ainda mais a imagem do premiê, que sofreu uma grande queda de popularidade após assumir o cargo, há três meses."Aso tem tentado escapar da responsabilidade", disse o deputado Yukihisa Fujita, do opositor Partido Democrático . "Mas não há lugar para onde ele possa fugir agora, com a revelação destes documentos oficiais."

OPINIÃO DE DIOGO COSTA SOUSA
Meu caro
1 - O que aqui mandas da' pano para mangas...controverso ate' certo ponto se não na totalidade. E dizes a certo ponto: -"Prender as pessoas por muito criminosos que sejam e' uma negacão da civilidade....."
Vamos la' a ver .Que fazer a um criminoso? Será que um criminoso não deve pagar a' sociedade com privação de liberdade o crime cometido?....So' o padre Américo pregava que não haviam meninos maus! !Que fazer com criminosos muitas vezes vezeiros em crimes horrendos?? Será que a sociedade não tem o direito de se defender de seres predadores ou agressivos ?

Quanto a Guantanamo, nada de novo ou velho ha' para dizer...a base foi e continuara' a ser um ponto de reclusão de inimigos capturados ou envolvidos em actos de terrorismo....
Há algum tempo escrevi que Obama iria desiludir muitos dos seus apoiantes nacionais e internacionais......O candidato e o presidente eleito, so' fisicamente são o mesmo indivíduo...uma vez eleito, a fantasia acaba-se, a realidade aparece nua e crua e o prometido em campanha e' metido na gaveta...nada mais foi que uma promessa...não um juramento...o juramento esse aparece no dia da tomada de posse e diz mais ou menos isto:____

"Jura cumprir e fazer cumprir a constituição"

"I DO".....E AI' SIM E' A SERIO.

Para quem ingenuamente acreditou nele, só tem hoje que analisar as nomeações ja' conhecidas para a sua equipa e vê que nada vai mudar...talvez mesmo endurecer.Hoje por exemplo e não mais que isso, o Pentágono publica que vão aumentar para 60.000 homens o contingente no Afeganistão....A Hilary Clinton e' bem mais dura que a lésbica Rice....e por ai' adiante...olhem o ministério da defesa?! !

Acordem meus amigos

Quem se iludir que algo vai mudar e' isso mesmo ...ilusão
Um abraço meu amigo
DIOGO...

2 - Quanto ao Madoff.....{judeu...e isto e' importante...mesmo sem ser racista}...foi uma D.Branca a nível global como disse e muito bem o nosso querido Adolfo no seu blog....desta vez não tenho pena porque so' envolveu especuladores e usurarios...o "Ze' da rua" não foi apanhado no esquema piramide que ruiu.

Abraçco

3 - As guerras sempre são companhadas de atrocidades. caso do japão e' únco.....poucos se apercebem que hoje a VW e a Mercedes BENZ tiveram que criar um fundo de compensação para pagar a sobreviventes e famílias de judeus que trabalharam como escravos nas ditas fabricas...e' bom que pelo menos reconheça e recompensem os atingidos pela tragédia.... o Japã tem uma divida ainda maior a' China....isso deve vir a' baila em breve.

Abraço
Diogo

publicação de
JBS

PS- À atenção da rapaziada do Norte. Neste blogue o jogo é democrático. Admitem-se todas as ideias desde que colocadas com correcção. Quem não tiver educaçãao.... não entra aqui.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

TERÁ DE EXPLICAR


OPINIÃO

ACONTECIMENTOS NA CIDADE

1 - FAVOR EXPLICAR

O senhor Rui Moreira, no desempenho das suas funções de comentador desportivo, representante do FCPorto, mau comentador, na minha opinião, disse ontem no JN, de 2008.12.18. quinta feira, que PLATINI está a promover emprego e batota, se bem li.
Diz este senhor, que “ as experiências da UEFA, ao colocar seis árbitros num jogo .. o restaurador electrónico pode contribuir para por fim ao futebol

Não percebi o que diz o senhor Rui Moreira, será que está tentando retribuir algum piropo a Platini, por este ter dito, parece-me, que o FCPorto faz parte de um naipe de clubes batoteiros.

Era bom que Rui Moreira explicasse o sentido da sua frase.


2 - Escutas denunciam militar e empresário
C.V./N.M.

As escutas telefónicas terão sido determinantes para o desmantelamento da rede de tráfico de droga que tinha ligações à Camorra, a organização mafiosa da máfia napolitana, soube o JN.

Com efeito, vários dos elementos da rede foram apanhados pela Polícia Judiciária em conversas telefónicas preparando desembarques de haxixe na costa portuguesa. Entre os 18 detidos está R.R., empresário do ramo automóvel, tido como líder da rede, e J. F. , militar da Brigada Fiscal da GNR, também eles escutados na preparação de acções de tráfico de haxixe.
Os dois arguidos estavam ontem a ser confrontados no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, com vários conteúdos das escutas, depois das detenções realizadas pela Direcção Central de Investigação e Tráfico de Estupefaciantes (DCITE), da PJ, no âmbito da "Operação Relâmpago", num inquérito a cargo do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, do Ministério Público.

Embora os dois homens tenham sido os últimos a serem detidos, sobre eles já incidiam, no entanto, suspeitas logo desde o início da operação e foram guardados para último lugar apenas por uma estratégia de investigação, uma vez que quer o empresário quer o militar tinham posições importantes na rede internacional de tráfico.
As contas do militar da GNR, por exemplo, já foram vistoriadas e foram detectados movimentos financeiros pouco de acordo com o seu salário.

Há vários movimentos regulares da ordem das dezenas de milhares de euros - um deles chega aos 40 mil euros - e há informações de que por cada acção de tráfico o militar ganharia dois mil euros por tonelada desembarcada e entregue. A droga tinha como destino a Espanha.

MEU COMENTÁRIO

Então e as escutas do APITO DOURADO, não valem porquê? È por isso que o FCPorto nunca pode ser campeão de nada. Ou, melhor, será em minha opinião campeão da pouca vergonha e parece-me que Platini tem toda a razão de os apelidar de batoteiros, parece-me que foi o que ele disse.

Já agora uma chamada de atenção ao Pedro EMANUEL e ao Candeias, ambos jogadores do FCPorto que andam a dizer na imprensa que vão ser líderes daqui a pouco tempo, com aquela arrogância de campeões sujos.

Sugeria que defendessem a honra do clube, respeitassem a competição que estão a disputar, se respeitassem a si próprios , respeitassem os adversários e respeitassem todos aqueles que gostam de futebol.

Vocês sâo protegidos de quem?

Na minha opinião não têm categoria.

João Brito Sousa

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

GENTE VALENTE DOS ANOS 20



MANUEL LOURENÇO NETO, O “MARINHEIRO VERMELHO”



1 - Manuel Lourenço Neto, filho de João Lourenço Neto e de Isabel Raminhos, nasceu a 31/12/1923, em Silves, numa família de camponeses sem terras, que migraram para a cidade praticando um pequeno comércio. A família era numerosa e os recursos parcos, pelo que voltaram ao cultivo da terra. “Embora morando no núcleo urbano mais movimentado da cidade, nossa casa era, talvez, a única, de onde seus donos saíam montados num burrico a caminho dos campos”. Ficaram conhecidos em Silves como “os Palaios”, sendo Manuel o último dos seis filhos. Os filhos mais velhos, Joaquim João e José, cresceram no ambiente anarco-sindicalista silvense. Em sua casa, lia-se A Batalha Manuel Lourenço Neto recorda-se de, no dia 18 de Janeiro de 1934, os seus irmãos procurarem, aflitos, uns papéis pela casa e queimarem-nos.

Fez a instrução primária em Silves. Ficando órfão de pai aos 15 anos, foi trabalhar no fabrico de seu irmão José, onde aprendeu o ofício da cortiça. “De ofício já aprendido”, em 1940, e com 17 anos, foi para a Cova da Piedade, “e de fábrica em fábrica, e vivenciando a vida colectiva”, foi completando a Escola que não tinha tido em tempo certo.

A II Grande Guerra teve um papel fundamental na formação da sua consciência política e social. Sabia de cor o nome e localização das cidades, seguia o avanço e recuo das tropas aliadas, assinalando-os num mapa que guardava cuidadosamente. Na Cova da Piedade, teve contactos com João Alberto Raimundo, o mítico organizador do PCP na margem sul. Foi ele que iniciou Manuel Lourenço Neto no Partido Comunista Português. Em 1943 foi chamado para o serviço militar. Ingressou na Marinha de Guerra, onde concluiu o curso de Marinharia que o habilitava a seguir a vida militar. Porém, nessa altura, a vida já lhe “havia dado consciência social”, o que lhe impunha uma opção política. Foi membro do MUNAF (Movimento de Unidade Nacional Anti-fascista) que tinha no PCP o elo mais forte e activo.

A sua 1ª grande viagem foi no navio «João de Lisboa» à Madeira e aos Açores. Na instrução, no Navio Escola Sagres, fez uma viagem ao Brasil. A «Sagres» foi representar Portugal na tomada de posse da primeira eleição democrática do Presidente da República brasileira Gaspar Dutra2. Os marinheiros portugueses desfilaram e viram o ambiente democrático que o Brasil viva. Nesse mesmo dia, no Rio de Janeiro, havia uma greve dos bancários e estes manifestavam-se num clima de grande efervescência política. À noite, Manuel Lourenço Neto e alguns marinheiros foram passear pela cidade e presenciaram extasiados um comício, onde discursou Luís Carlos Prestes3.

No Brasil comprou muitos livros de literatura “avançada” e comunista, que trouxe para Portugal. De regresso, nas férias, voltou a Silves, onde os livros circularam. Ofereceu vários exemplares para a Biblioteca Popular4 silvense. Do livro O Poder Soviético5, de Hewlett Johson6, trouxera 30 exemplares. O livro de Luís C. Prestes, O Cavaleiro de Esperança, fez um enorme sucesso em Silves. Todos queriam lê-lo, pelo que havia uma lista de espera. Trouxe também o livro “Acuso” de Dimitrov. Nas temporadas que passava no Algarve mantinha contactos com destacados elementos da oposição algarvia, nomeadamente Raul Veríssimo, Manuel Madeira, Maria das Dores Medeiros, Joaquim Farracha, entre outros.

Na «Sagres», Manuel Lourenço Neto controlou a célula do PCP, que era formada por 5 ou 6 elementos. Em Agosto de 1946, no desempenho das suas funções clandestinas a bordo da «Sagres», onde era grumete de manobras, foi controlado por Joaquim Pires Ventura7. Seguidamente, Manuel Lourenço Neto foi para o Vale do Zebro, para a secção dos torpedos. Aí foi controlado por Joaquim Campino8, “Felipe”, pois João Raimundo tinha-lhe dado o seu nome. Quando Joaquim Campino foi preso, Manuel Lourenço Neto ficou ligado a Francisco Ramos da Costa9, “Campos”. Reunia com o núcleo de 4 sargentos, constituído por Gilberto Bora da Silva, Pedro José Tomás, Luís Eugénio Ferreira, cunhado de Alves Redol, e um certo Vidal (?). Manuel Lourenço Neto fazia “circular”entre a marinhagem O Leme10, o Avante! e o Militante!, que clandestinamente distribuía por baixo das portas das camaratas do navio.Por volta de 1946, a esquadra Americana esteve em Portugal, e foi recebida com honras a bordo da «Sagres». No âmbito da recepção aos marinheiros americanos, as autoridades davam aos marinheiros portugueses 100 escudos e ofereciam um bilhete para uma tourada à antiga Portuguesa. Manuel Lourenço Neto recusou o dinheiro e o bilhete.Terá ficado referenciado desde essa altura.

Em 27 de Dezembro de 1946 foi preso a bordo da “Sagres” e entregue à Pide. De outras unidades foram trazidos militares, e também civis, que passaram a integrar o mesmo processo11. Após a prisão foi levado para Rua António Maria Cardoso. No mesmo dia foi levado para o Aljube, e metido numa cela, onde permaneceu 63 dias incomunicável12. A Pide queria que falasse, pois “seu número e categoria, assim como o seu pseudónimo13” tinham sido encontrados em cifra, em documentos apreendidos pela polícia. Um mês depois, apesar do isolamento contínuo, negava-se a falar. A Pide informava: “até esta data ainda não confessou, mas foram-lhe apreendidos dois panfletos da mesma organização secreta, um dos quais só distribuído aos militares dessa organização14”.

Manuel Lourenço Neto foi entregue ao investigador Gouveia, sendo por este submetido à tortura da "Estátua". Finalmente, declarou ser “membro do PCP, usando o pseudónimo de Vítor”15. Saído da incomunicabilidade, foi levado para Caxias onde já se encontravam os restantes arguidos do seu processo. Alguns meses mais tarde foram todos conduzidos para o Forte da Trafaria, onde permaneceu até ao julgamento e onde cumpriu a pena. A acusação que lhe fora feita era a de subversão contra a segurança do Estado e de ser membro do PCP. Foi condenado a 18 meses de prisão, à perda de direitos políticos por três anos e expulso da Marinha.Cumprida a pena, Manuel Lourenço Neto regressou a Silves e, seguindo o conselho de seu irmão Joaquim, foi tirar a carta de marinheiro em Portimão.


Resolveu entrar na Marinha Mercante. Ironicamente, quem tratou do seu processo na Marinha Mercante foi um comandante, que tinha sido o Promotor Público do seu processo, e que o aceitou. Da Marinha Mercante foi para a frota petroleira. Quando se encontrava em Portugal no intervalo das viagens, trabalhava na comissão de Apoio aos Presos Políticos e suas famílias. Desta comissão, o motor era Alice Louro de Almeida, mulher do Mestre Guilherme Louro de Almeida16, dono da «Academia Maguidal», que funcionava como uma central de acolhimento às famílias dos presos políticos e aos perseguidos pela polícia.


Ele foi visitar Francisco Miguel, Manuel Rodrigues Pereira, entre outros. Foi nesta altura que Manuel Lourenço Neto serviu de modelo aos estudantes de Belas Artes, Fernando Louro d’Almeida, escultor, e Arnaldo Louro d’Almeida, pintor. O seu busto e retrato integraram a 5.ª exposição de Artes Plásticas das Belas Artes, em 1950, na qual participaram Dias Coelho, Margarida Tengarrinha, Sá Nogueira, Júlio Pomar,Maria Keil, entre muitos outros oposicionistas ao regime.Sabendo de antemão que mais cedo ou mais tarde voltaria a ser preso, em 1955 Manuel Lourenço Neto embarcou no Navio “Santa Maria” rumo ao Brasil, onde chegou em Julho desse ano. Aí integrou-se no núcleo de velhos republicanos e democratas exilados, que, com a chegada de alguns jovens e professores demitidos, formaram um núcleo democrático de portugueses contra o regime salazarista. Integrou o grupo de fundadores do jornal Portugal Democrático17, em Junho de 1956, em S. Paulo. O jornal passou a ser “a voz do Povo português oprimido e do país amordaçado”. Durante dezanove anos, o jornal denunciou a Ditadura salazarista a todos os mandatários de Governos, aos organismos internacionais e à ONU. Foi o mais importante e bem sucedido trabalho de denúncia e condenação do regime feito no estrangeiro. A ditadura sentia-se golpeada na sua imagem, e seguia atentamente o trabalho do jornal e dos seus colaboradores.

Em 1957, o General Craveiro Lopes, Presidente da República, foi em visita ao Brasil, em busca de apoio político. Na altura, Manuel Lourenço Neto compartia a sua habitação no Rio de Janeiro com José da Costa Bastos, marinheiro português, que também tinha sido julgado no mesmo processo da Marinha de Guerra. Combinaram elaborar um memorial18 para ser entregue a Craveiro Lopes, onde se fazia um apelo à libertação dos presos políticos em Portugal. A comunidade dos Comendadores e a PIDE, auxiliada pela sua congénere brasileira, o DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), esforçaram-se para que nenhuma manifestação se fizesse contra o regime português. Os desafectos portugueses foram alvo de perseguição e repressão pela polícia brasileira. Tiveram a sua habitação assaltada e rebuscada. Nos papéis, a polícia encontrou uma carta que falava da vinda do presidente português ao Brasil, e deduziu (ou quis deduzir) que os portugueses planeavam um atentado contra o Presidente da República Portuguesa19. Manuel Lourenço Neto e José da Costa Bastos foram presos. Nesse contexto, coube-lhe “mais uma vez, ser “cliente” dos órgãos de repressão e, desta vez, com farta exposição pública, muito ao gosto da imprensa brasileira”20. Foram interrogados sobre os seus propósitos e sobre a propaganda comunista, que tinha sido encontrada na sua residência. Concluído o inquérito, e nada tendo sido provado contra ambos, foram libertados.

No início dos anos 60, Manuel Lourenço Neto constituiu família no Brasil e adquiriu estabilidade profissional e financeira. Apesar das todas as dificuldades, esteve sempre activo politicamente, ajudando na propaganda contra o regime salazarista e istinguindo-se na denúncia das torturas e da repressão sobre o operariado21, bem como na luta pela libertação dos presos políticos portugueses e espanhóis22. Trabalhou afincadamente na propaganda da “Conferência dos países da Europa Ocidental Pró-Amnistia aos presos e exilados políticos portugueses”, que se realizou a 15 e 16 de Dezembro de 1962, em Paris, e onde se denunciou, entre outras, a situação de José Vitoriano e de João Raimundo, seus amigos, que envelheciam nas prisões portuguesas. Neste contexto de luta contra o regime português, Manuel Lourenço Neto contactou com os líderes da oposição portuguesa no Brasil, nomeadamente, Francisco de Oliveira Pio23, Rui Luís Gomes24, Jaime Morais25, Sarmento Pimentel, Joaquim Cachapuz (Paulo de Castro), entre outros. Manuel Lourenço Neto colaborou no movimento de angariação de fundos para a manutenção do jornal Portugal Democrático, bem como para a publicação do livro de José Dias Coelho, A Resistência em Portugal, entre outros.


Colaborou nas campanhas de protesto e na recolha de assinaturas, em Niterói, contra o assassinato do escultor José Dias Coelho26, bem como na petição ao Secretário-geral das Nações Unidas contra a reabertura do campo de Concentração do Tarrafal27, para os combatentes africanos pela independência das colónias portuguesas, um acto que configurava “a prática de um crime contra a Humanidade28”.A trágica morte de sua mulher num acidente de viação, em 1970, deixou-o com dois filhos menores a cargo. Em 1974, Manuel Lourenço Neto decidiu visitar Portugal para ver a família e dar a conhecer Portugal ao seu filho. A estadia correu bem, mas no regresso ao Brasil foi preso pela PIDE, quando já se encontrava sentado no avião, no Aeroporto da Portela29.

A polícia política alegava que o prendia “por contra si existir uma ordem de captura”30. Foi interrogado sobre a sua vinda a Portugal e sua actividade política. Foi-lhe mostrado um grosso dossier, repleto de informações sobre a sua actividade oposicionista no Brasil, a qual negou como pôde. Creio que a sua sorte foi estar acompanhado pelo seu filho, que era menor e cidadão brasileiro, o que deixava a PIDE numa situação complicada. Foi libertado Alguns dias depois, pagando de novo os bilhetes a suas custas, regressou ao Brasil com o filho, ainda não refeito do susto. Passados dois meses, viveu uma das suas maiores alegrias, “o 25 de Abril”. Intensificou a sua acção e intervenção cívica em prol de Portugal democrático e em defesa da Portugalidade e dos seus valores culturais.


Em 1981, Manuel Lourenço Neto era o Presidente do Centro de Imigrantes Portugueses do Rio de Janeiro, tendo fundado o boletim informativo CIP e promovido intensa actividade cultural. Em 1984, colaborou com a Associação 25 de Abril, no seminário “25 de Abril – 10 anos depois”, onde apresentou uma comunicação sobre a nova imagem de Portugal no exterior31.Manuel Lourenço Neto assume há 9 anos o cargo de secretário de comunidade portuguesa, designada “Centro de comunidade Luso – Brasileira do Estado do Rio de Janeiro”. A sede da associação situa-se em Niterói. No ano 2000, a Câmara Municipal dessa cidade, liderada pelo socialista Brizola, decidiu homenagear Portugal. Foi promovido um encontro entre Portugal e Niterói. Formou-se uma comissão para preparar as comemorações.32. Nas comemorações, a “Casa da Cerca” da Almada, a fábrica dos tapetesde Arraiolos, a Banda Filarmónica e o Presidente da Câmara do Seixal foram a Niterói.

Manuel Lourenço Neto convidou e recebeu António Borges Coelho no clube Português daquela cidade Manuel Lourenço Neto vive em Niterói e continua activo. Colabora em vários periódicos, nomeadamente em A Voz de Portugal e no jornal da Albi, da Associação Luso

RECOLHA DE

João Brito Sousa

sábado, 13 de dezembro de 2008

IMPRENSA/JN


TEMAS DA IMPRENSA/ JN

1 - Jesualdo: "Drama é já não haver mais troféus para conquistar"


2 - O FC Porto foi o primeiro classificado do grupo em que marcou presença na Liga dos Campeões e fica a ideia de que nada se passou. Nem a comunicação social falou nisso. E o FC Porto venceu o seu grupo na Champions pela segunda época consecutiva. Parece pouco, parece que é curto. São estes os limites que os jogadores têm de procurar ultrapassar.

MEU COMENTÁRIO

Em resposta ao ponto1) o senhor ( não professor porque um professor não fala assim) Jesualdo Ferreira, vem deixar a sua marca de aristocrata da bola (parece que veste um fato novo em cada jogo) e vem querer-nos convencer se mais trofeus houvessem que seria canja. Ora toda a gente sabe, e ele deveria ser o primeiro a saber que não há equipas invencíveis. Ele, Jesualdo terá que explicar isso muito bem. Devia explicar porque el tem obrigação de dizer porquê....

Em relação ao ponto 2) é importante dizer que se passou e muita coisa, sobretudo aquilo que o Platini disse e que ainda ontem vinha no jornal a BOLA . “Por pouco o FCPorto não era arredado da Liga dos Campeões”.. Como vê a comunicação social falou nisso, pelo lado negativo, mas falou. E acho que tem razão, pois deveria falar muito mais.

O senhor Jesualdo é que devia falar menos arrogantemente, pois não tem argumentos para isso e falta ao respeito À COMPETIÇÃO-


publicação de

JBS

IMPRENSA / VISÃO


CRÓNICA COM UM SORRISO NO FIM...
por António Lobo Antunes


Hoje, um de novembro de dois mil e oito, sábado às treze e dez, acabei a primeira versão do livro, o que significa que falta escrever tudo não mencionando o trabalho de corte e costura e o frete de professor de Português a corrigir um teste que não lhe agrada até ficar em paz com ele. Depois batem no computador, emendo, volta ao computador, torno a emendar e andamos meses nisto.

Ao achar-me contente com o material emendo mais, ao achar-me muito contente emendo ainda, ao achar-me feliz desconfio, ao achar que consegui aquilo que pretendia segue para a máquina e publica-se. A partir desse momento deixa de pertencer-me e começo a esquecê-lo. Ao esquecê-lo de todo principia a longa espera do livro seguinte: virá, não virá? Até agora tem vindo. O medo que não venha, o pavor de haver secado.

Rapei o fundo à panela, acabou-se. E a pergunta angustiada: no caso de se ter acabado o que será de mim? Como viver sem estas vozes, esta necessidade estranha que desde os sete anos ou oito anos é a minha razão e o meu sentido? Nunca pensei publicar, aconteceu por acaso, o que me interessava era escrever. Foi-me sempre claro que enchia o papel de mediocridades e patetices mas tinha uma fé cega no meu génio. Anos e anos a insistir, a compreender que

(– Ainda não encontrei, ainda não encontrei)

todos eram melhores que eu e no entanto a certeza que seria melhor que eles um dia. De onde me vinha essa certeza? Sentia a força, ignorava como manejá--la. Levei séculos. Agora que consegui a questão é

– Não chega, tens obrigação de ir mais longe

de modo que me sinto de novo no princípio. Tens obrigação de ir mais longe. E nem que deixe a pele nessa luta hei-de ir. Nem que deixe a pele é um eufemismo: deixo-a mesmo. E sem pele continuo. Se perder os pés continuo com os cotos, se não houver cotos continuo com as unhas, se não houver unhas continuo com os dentes. Não pretendo ensinar nada, mostrar nada, ajudar nada: apenas me preocupa atingir o coração do coração e iluminar tudo. Até cegar de tanto ver. E, uma vez cego, paro e deito-me. Acabou-se a viagem. E a do leitor comigo: não precisamos de mais nada.

Um de novembro de dois mil e oito, a minha cabeça cheia de coisas, o que fiz da vida, o que vou fazer com ela, um sol gelado na rua, que me não alegra. A água da piscina de um hotel, trémula, azul

(devem ter pintado a piscina de azul)

a reflectir nuvens. Uma chaminé deitando fumo, há quanto tempo não via uma chaminé deitando fumo? Ou não olhava? Arbustos rígidos de frio. Por uma associação que me escapa vem-me à ideia Gertrude Stein a morrer.

– Qual é a resposta?

dizia ela, e como os outros calados insistiu

– Então qual é a pergunta?

Acabei a primeira versão do livro

(a chaminé não pára)
e eu com estas duas frases a perseguirem-me. De certo modo acho que, postas desta forma uma após outra, resumem o que é escrever. A arte é apenas isto, qual é a resposta, qual é a pergunta.

E a arte é apenas isto porque somos apenas isto. Pelos vidros reparo num homem preto a subir a ladeira com o filho. Quase vestidos de igual, ou seja pobres. Apenas isto. Depois são duas mulheres, também pretas, que descem, a do ladode cá grávida até aos olhos, o que traz na barriga ocupa-a toda.

Está bem, acabei a primeira versão. E vai daí o que lhes importa a eles? Ou à piscina? Ou à chaminé? Que presunção imaginar o que faço importante: o facto de dar cabo de mim a aperfeiçoar palavras, ou julgando que as aperfeiçoo, não vale um caracol. Vou amontoando estas linhas com uma esferográfica trazida do hotel em Nova Iorque. Kimpton, é o que está impresso, Kimpton every hotel tells a story. Este, o da piscina, não me tela story nenhuma, com uma mulher feia a sair de uma porta de vidro com um toldo por cima a anunciar Recepção. Auto-colantes no vidro.

A mulher feia empurra o cabelo para trás, some-se-me da cabeça e um jornalista da West Virginia ocupa o seu lugar, chama-se Jeff, gostei dele. Há uma canção sobre a West Virginia, de John Denver salvo erro. Tem piada, a mulher feia voltou e o Jeff sumiu-se. Deu-me uma primeira edição de Céline, no fim da entrevista contou da mulher, das crianças. Mora numa cidade de menos de mil habitantes e sabe tudo sobre mim. Fiquei parvo. Levo os dias a ficar parvo, aliás. O que te apetece agora, António? Apetece-me ser um homem preto a subir a ladeira com o filho. Apetece-me que me sorriam mas não há aqui ninguém senão eu. Portanto sorrio-me a mim mesmo

puiblicação
JBS