sábado, 10 de janeiro de 2009

OPINIÃO


PENSO QUE O PAÍS ESTÁ PIOR

Vem na imprensa de hoje que um ex gerente do balcão do BPN em Lisboa foi acusado de desfalque: ”Pelo menos um cliente do balcão BPN das Amoreiras, em Lisboa, fez queixa por burla contra o gerente da dependência, que alegadamente terá desviado cerca de seis milhões de euros de clientes para contas “off-shore”.
È este o País que temos, e analisando-o pelo prisma da justiça que temos, do futebol que temos, dos professores que temos e por aí fora, fico um bocado baralhado como é que o País ainda resiste e não acabou, porque viver nesta sociedade não dará penso eu, prazer a ninguém, pelo menos a mim não.

Fiquei espantado hoje quando o senhor Procurador, parece-me que foi, veio dizer que um determinado departamento não estava preparado para averiguar determinada situação de justiça. Ora para um País com 800 anos de existência, ou de facto a justiça é precária ou o País está aumentar na prática da fraude. O que é um desencanto.

No futebol ter opinião é um privilégio apenas de MST, Álvaro Magalhães, Júlio Magalhães, cujos comentários têm uma direcção única. Se eu disser o que vi e que viram mais dois ou três milhões caem-me em cima, à bússola, ameaçam-me de toda a forma e feitio. O que eu disse num dos posts sobre futebol que publiquei foi dito na televisão com todas as letras... Mas é o País que temos.

Aqui há dias fiquei espantado ao ler um cronista do JN carregar no Benfica e depois vir dizer que o mal do clube de Lisboa é não ter dinheiro para comprar Pinto da Costa, Reinaldo Teles e não sei quem mais Ainda gostava de perceber o que é que isto quer dizer..

Quanto aos professores, talvez metade do País estivesse contra eles. Por um lado, a educação dada por aqueles agentes ao País que somos, é muito precária e isso prejudica-os e nota-se perfeitamente essa falha. Pode também acontecer que há quem não queira aprender e então não há nada a fazer. Mas, apesar de tudo, sou pelos professores.
Mas o que esperar do País onde personalidades como MST, Álvaro Magalhães e Júlio Magalhães, escritores testados nas bancas com responsabilidades na formação das massas demitem-se desse papel.
Este não é o País (ou a região Norte) que me prometeram, como diz Baptista Bastos

Vou ponderar sobre a continuidade ou não do blogue. Emito aqui a minha opinião apenas, nada mais.

Texto de
João Brito Sousa

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