quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

O PRESIDENTE OBAMA


O PRESIDENTE OBAMA
Por João Brito Sousa

O mundo está confiante que o Presidente Obama continue a sorrir. Seria bom sinal. Vi no Presidente um homem sabedor quando disse:- “A economia americana está enfraquecida, por culpa de alguns abusos e por culpa nossa também” (mais ou menos isto).

Esta tirada do Presidente Obama está, na minha opinião, correctíssima, porquanto o Presidente, não excluiu da responsabilidade da situação apenas os que pouco contribuíram para a solidez dela, mas também os Governos em que a economia se afundou e não apontou as culpas exclusivamente aos outros. E isto é uma atitude de um homem inteligente, que estudou no duro e que está actualizado, que leu e lê muito.

No resto não sei se Obama esteve bem ... só o futuro o dirá.

Gostei igualmente daquela frase de Bush, que invocando Thomas Jefferson disse: “Gosto mais dos sonhos do futuro do que a história do passado”.. O nosso poeta Teixeira de Pascoaes é que disse: “tenho saudades do futuro”. Mas política e poesia não sei bem se coincidem. É bem verdade que quer uma quer outra actividade têm a sua particularidade própria mas o curioso é que o sonho pode pertencer às duas.

Todavia o sonho em poesia é perfeitamente natural e necessário, talvez. Em política o sonho existe até chegar o grande dia em que temos o poder na mão. Em política, o sonho equivale a ambição. Viu-se isso na implementação da Republica quando aquele punhado de homens bons, pensaram que a humanidade poderia ser solidária.

Enganaram-se porque houve alguém que não deixou

A implantação da Republica foi um sonho realizado mas simultaneamente um sonho desfeito. Com diz o sociólogo francês Paul Valery, “a política foi primeiro a arte de impedir as pessoas de se intrometerem naquilo que lhes diz respeito. Em época posterior, acrescentaram-lhe a arte de forçar as pessoas a decidir sobre o que não entendem” ou ainda “a política baseia-se na indiferença da maioria dos interessados, sem a qual não há política possível”

Na poesia é que somos todos muito bons, a começar por mim...

De qualquer maneira GOOD BLESS AMERICA

Texto de
João Brito Sousa

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