domingo, 11 de janeiro de 2009

DA IMPRENSA/ PUBLICO


OS TRÊS PONTOS MAIS DIFÍCEIS E POLÉMCOS DA ERA QUIQUE FLORES
11.01.2009 - 21h53 Hugo Daniel Sousa

O jogo entre o Benfica e o Sporting de Braga terminou por volta das 20h30, mas promete dar muito que falar durante a semana. A equipa da Luz regressou aos triunfos no campeonato (1-0), com um golo de David Luiz em fora-de-jogo. Numa partida muito intensa e cheia de casos, os minhotos podem ainda queixar-se de uma grande penalidade não assinalada na área benfiquista.

Mas antes dos casos, vale a pena dizer que o encontro foi muito interessante, com o Braga a obrigar o Benfica a sofrer muito.Esta foi, por certo, a vitória mais difícil desde que Quique Flores é o treinador do clube. Nem o 4-3 em Paços de Ferreira, nem o 2-1 à Naval em casa exigiram tanto sacrifício aos jogadores do Benfica. Em alguns momentos, parecia que o Braga jogava em casa, com os “encarnados” remetidos à defesa.O jogo começou a cair para o lado do Benfica nos descontos da primeira parte. Um livre de Aimar na esquerda foi desviado para a baliza pela cabeça de David Luiz.

Foi o primeiro golo dos “encarnados” na primeira parte de um jogo em casa para a Liga. Só que o lance não deveria ter sido sancionado pelo árbitro Paulo Baptista, já que o defesa brasileiro estava em fora-de-jogo.A arbitragem do juiz de Portalegre acaba por ficar, inevitavelmente, ligada à história deste encontro. Não só pelo lance do golo, mas também pelo que se passaria na segunda parte.

Aos 56’, Di María caiu na área bracarense após um contacto com Mossoró, num lance duvidoso.

O árbitro assinalou penálti, que Suazo desperdiçaria, permitindo a defesa de Eduardo. Bem menos dúvidas deixou um lance na área do Benfica, aos 70’, quando Luisão derrubou Matheus. O árbitro voltou a errar e mandou seguir, deixando em fúria o treinador do Braga, Jorge Jesus, que ainda se queixou de um outro lance na área “encarnada”, sobre Alan (61’).Deixando de lado os casos e olhando apenas para o futebol jogado, Benfica e Braga proporcionaram um grande jogo.

Muito intenso e cheio de “nuances” estratégicas. Os minhotos entraram melhor, apostando na circulação de bola e na pressão alta para travar o ataque do Benfica. Fizeram-no bem e, logo no primeiro minuto, obrigaram Moreira a uma boa defesa, ele que regressou à titularidade, num encontro em que Quique Flores voltou a mudar a equipa-base, apostando em Miguel Vítor ao lado de Luisão.

À estratégia do Braga respondeu o Benfica com as suas individualidades. Na primeira vez em que se libertou dos adversários, Suazo obrigou Eduardo a uma grande defesa (12’). Além do hondurenho, em quem os médios “encarnados” tentam constantemente colocar a bola, a equipa de Quique Flores valeu-se das correrias de Di María, que acabaram por não produzir grandes efeitos.

Na segunda parte, a vantagem fez recuar o Benfica, que se dedicou à tarefa de defender o resultado. Valeu-lhe a capacidade de sofrimento de um meio-campo bem comandado por Katsouranis, a solicitude de David Luiz e a inspiração de Moreira, que parou um bom remate de Alan (76’) e evitou o golo de Rentería (85’). Este lance, aliás, acaba por ser um ícone de um encontro em que o Braga podia ter repetido o empate das últimas duas visitas à Luz ou até conseguido a segunda vitória na Luz, 54 anos depois do primeiro triunfo em casa do Benfica. Só que o avançado colombiano voltou a não acertar nas redes.

E esta falta de eficácia do Braga também ajuda a explicar o resultado de ontem na Luz.Benfica, 1 - Sporting de Braga, 0

Ficha de jogoJogo no Estádio da Luz, em Lisboa. Assistência 32.837 espectadores. Benfica Moreira 7, Maxi Pereira 6, Luisão 5, Miguel Vítor 6, David Luiz 7, Katsouranis 7, Yebda 5, Ruben Amorim 6, Di Maria 5 (Reyes 4, 66’), Aimar 5 (Carlos Martins 4, 73’) e Suazo 5 (Nuno Gomes -, 83’).

Sp. Braga Eduardo 7, João Pereira 7, Moisés 6, Frechaut 6, Evaldo 5, Vandinho 6, César Peixoto 5 (Meyong 5, 63’), Luís Aguiar 5 (Matheus 5, 66’), Mossoró 6 (Paulo César -, 83’), Alan 7 e Renteria 4.

Árbitro Paulo Baptista 3, de Portalegre. Amarelos Aimar (45’), César Peixoto (53’), Mossoró (56’), Luís Aguiar (60’), Vandinho (86’), Matheus (87’) e Maxi Pereira (90’). Golos 1-0, por David Luiz, aos 45+2’.

MEU COMENTÁRIO

Estou de acordo com a crónica do jornalista Hugo Daniel de Sousa do Público. O BENFICA FOI BENEFICIADO CLARAMENTE. MAS NÃO PERCEBO PORQUÊ E REJEITO ESSES FAVORECIMENTOS. SOU CONTRA.

recolha de
JOÃO BRITO SOUSA

1 comentário:

  1. Nao creio que houvesse intencao da parte do Portalegrense em prejudicar os pupilos do sobrinho da Lola FLores....foi um jogo carregado desde os primeiros minutos de uma intensidade contagiante que acabou contagiando tambem o arbitro privando-o da capacidade de decisao correta dos grandes momentos...isso, em sua defesa eu chamo-lhe panico.
    DCS

    ResponderEliminar