quinta-feira, 17 de julho de 2008

IMPRENSA / JN


OPINIÃO
Um Norte competitivo
por Luís Portela

Médico e Adm. de empresas

O JN de ontem publicou na área da opinião, um artigo do Dr. Luís Portela. Não estou de acordo com parte do artigo, pelo que o dividirei em partes e irei deixar assim o meu cmentário.
Assim:

1 - Se eu tivesse de formular dois desejos para um Norte de Portugal mais competitivo, indicaria uma Universidade de referência a nível internacional e uma dinâmica inovadora a nível empresarial.

COMENTÁRIO : Concordo plenamente

2 - Na sociedade do conhecimento, parece-me que será importante apostar numa grande Universidade, com duas ou três Faculdades de referência no contexto internacional, com muito bons professores de diversas nacionalidades, capaz de atrair bons alunos de qualquer ponto do país ou do estrangeiro, dispondo de alguns centros de investigação capazes de ombrear com o que de melhor se faz a nível mundial.

COMENTÁRIO: Concordo plenamente

3 - A Universidade do Porto, que é a maior do país, será, naturalmente, a que com menos dificuldade poderá atingir esse patamar. Tem algumas Faculdades já capazes de atraírem bons professores e alunos estrangeiros, tem alguns institutos de investigação que produzem ciência de grande qualidade e tem um Reitor que assumiu querer colocá-la entre as 100 melhores do mundo. Com um apoio solidário da Região, talvez isso seja possível.

COMENTÁRIO: Aqui é que já começo a não concordar com o senhor. Diz que a Universidade do Porto e a maior do País. Não a conheço por dentro e em pormenor. Mas conheço algumas pessoas que talvez tivessem andado por lá mas que não me têm demonstrado honradez nas atitudes enquanto cidadãos. O produto da Universidade é que nos diz se ela é ou não grande. É que eu entendo que as Universidades não são grandes apenas pelo número de alunos que a frequentam, mas sim pelo conhecimento que transmitem, não apenas em matérias do curso que se frequenta, mas também naquilo que ela contribuiu para a formação do homem. A Universidade deverá ter em conta o HOMEM e a sua conduta perante terceiros. Antes do técnico, a Universidade deverá preocupar-se com a sua componente humana. A Universidade só é grande se formar bons quadros sim, mas simultaneamente também homens que demonstrem no dia a dia possuir bons conhecimentos sociais de relacionamento, baseados nos valores da ética, E isso não acontece na maior instituição da cidade onde, segundo li na imprensa, o FCPorto elege o presidente em lista única há vinte e tal anos, na elegibilidade de órgãos internos concorrem duas listas com três elementos iguais, no jogo com o Leiria não adiou o jogo, beneficiando com isso e pediu adiamento ao Marítimo para jogar com o Liverpool, revelando-se como a equipa com maior falta de ética do campeonato, segundo os estudiosos e a imprensa da especialidade teve sempre o auxílio de Adriano Pinto, presidente da AFP, e parece ter pago viagens ao árbitro Calheiros... etc, etc,.. com o qual não concordo minimamente.

È caso para perguntar: “O TAS sabe disto?..”

4 - Por outro lado, é desejável que as empresas assumam uma dinâmica inovadora de produtos e serviços competitivos à escala global; bem como a constituição e o desenvolvimento de pequenas empresas de base tecnológica. Será importante que as empresas em geral se disponibilizem para criarem em si um núcleo inovador, responsabilizando-o por identificar o tipo de melhorias a introduzir nos seus produtos e serviços, para melhor servirem os seus clientes, em Portugal e no mundo. Os membros desse núcleo deverão ser capazes de ir junto dos centros de investigação, criando hábitos de diálogo e conquistando-os para os ajudarem a inovar. Se as empresas em geral investirem 5% do seu volume de negócios em inovação, imprimirão uma dinâmica competitiva sem precedentes no país. Assim poderão surgir duas ou três novas marcas portuguesas de grande sucesso internacional. E assim surgirão condições capazes de tornarem o Norte ainda mais atraente, quer para quem nele vive, quer para quem o visita, através de apropriados investimentos no desenvolvimento social, urbanístico, cultural e ambiental. Talvez a Junta Metropolitana do Porto possa assumir, cada vez com mais determinação, a liderança facilitadora de um tal processo de desenvolvimento

COMENTÁRIO: Nada a opor.

Publicação de
João brito Sousa

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