segunda-feira, 2 de junho de 2008

TEMA PARA DEBATE


PRODUZIR E POUPAR.

Numa sociedade consciente o senso comum impôe-se ao ao bom senso dos cidadão


DISTRIBUIR E ENDIVIDAR-SE ; ESBANJAR E NÃO TRABALHAR: é o ciclo económico de uma sociedade onde a utopia induz os cidadãos num processo demagógico


No primeiro caso caminha-se para o bem estar e para paz; no segundo para o desemprego e para a revolta.

O que foi dito não é economia política, nem filosofia social. É um lugar comum que qualquer dona de casa aprende na economia doméstica.

Depois do 25 de ABRIL, a utopia obliterou a razão e o comum das gentes foi levada a crer que o ciclo económico começava pelo seu fim, daí a predominância pelo distribuir.

Pior, é que se propunha distribuir o inexistente...

Texto de
Paulo Valladas



Publicação de
João brito SOUSA

2 comentários:

  1. Sociedade consciente

    Diz o meu amigo Brito que " numa sociedade consciente...."

    Meu caro amigo! Sociedade consciente?! Mas onde é que há disso?! Eventualmente haverá uma sociedade melhor ou pior informada!

    Nos tempos que correm, como bem é sabido, a formação duma consciência social já não é mais conseguida pelo somatório das consciências dos individuos, por mais letrados que estes sejam.

    Mesmo numa suposta e utópica sociedade constituída exclusivamente por individuos formados pelas várias Faculdades, pressupondo-se assim uma sociedade bem informada, não se conseguiria hoje um senso comum social, tido este como o sentir generalizado da maioria.

    Explicitando:

    - Cada individuo, no seu mundo particular, tem ambições bem divergentes das do seu concidadão, tornando-se difícil conciliar interesses comuns; logo, gerar um senso comum, é tarefa muito difícil.

    - Em matéria de opinião, as sociedades hodiernas, não são mais formadas por consensos ditados por correntes filosóficas ou ideológicas. Isso, meu caro, pertence à História da Humanidade!

    - Hoje, os comprtamentos sociais são impostos por meia dúzia de lobbys, senhores não apenas do domínio dos diferentes aparelhos económicos mas, principalmente, dos vários e poderosos meios de comunicação.

    - É pois a força dos media, com a sua quotidiana e implacável presença em todos os lares, que forma os consensos sociais de agora. E, sendo aqueles dominados pela tal meia dúzia de lobbys, está fácil de inferir e aceitar como se formará o senso comum duma sociedade. Entenda-se por lobby, numa sociedade de organização não liberal, como o poder central que domina o aparelho de Estado .

    - Até mesmo o peso da História e das Tradições de um povo, que poderiam dar um forte contributo para a formação de um senso comum, está a desvanecer-se, fenecendo face ao cada vez mais arreigado individualismo de cada cidadão e à força da formação de ideias que os media vão impondo.

    Assim sendo, na ausência duma sociedade consciente, o bom senso do cidadão tem a sobrepor-se-lhe o sentido de orientação que, por muito que nos custe aceitar, lhe é imposto por uma minoria.

    Contigências das sociedades modernas. "E assim vai o mundo...!"

    Arnaldo silva
    Felizmente reformado

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  2. PORTO, 2008.06.03

    HELLO...

    MUITO BOM TEXTO O DO CAMARADA AVLIS.

    GOSTEI.

    jbs

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