A NOSSA TERRA E A NOSSA GENTE
Há quem diga que a nossa Terra é o lugar onde estamos. Pode até ser. Mas a nossa Terra é o lugar da esquina é o café da Avenida do lugar onde nascemos, é o sapateiro que fica no nº 17, é a Escola que frequentamos, é a Junta de Freguesia, é o senhor Prior que nos dá os sacramentos... enfim, é o lugar onde começamos.
Há oitos séculos éramos um milhão. Hoje somos dez milhões, num País predominantemente florestal, com uma agricultura de subsistência. Somos oriundos e formados na civilização judaica-cristã.
A evolução desenrolou-se do século XII ao século XV. Um instrumento decisivo foi a Caravela, com a inovação da vela latina, que permitiu navegar contra o vento e atingir o “Mar Largo”.
A relação do espaço com o tempo modificou-se. Mais tarde, a utilização do carvão e da máquina a vapor, modificaram a produtividade humana, ao mesmo tempo que o desenvolvimento harmónico, que é a paz, foi pervertido pela utilização dos novos instrumentos de trabalho com um crescimento desordenado, surgindo a guerra como instrumento fundamentalmente político. Por consequência, emergiu a tentação d anova ordem pela formação dos impérios..
De uma vez por todas, temos de regressar às origens da nossa tradição e da nossa cultura. É na simplicidade dos humildes, no Ser, é na simplicidade das coisas grandes, no Fazer, que temos de reencontrar o nosso projecto de saída para dar resposta a algo que está no nosso subconsciente e que vem do tempo da origem dos portugueses .
No momento presente, o equilíbrio entre o ter e o ser rompeu-se. Os fluxos financeiros, como instrumentos modernos, alteram totalmente as relações sociais e abrem caminho a novas perversões. Todo este conjunto de fenómenos cria um ambiente de irritação pela contradição entre o que se tem e o que se quer; ao mesmo tempo surge a indignação pela incapacidade das instituições político - administrativas manterem a segurança e o direito que a sociedade exige.; e uma relutância face à intervenção do Estado, sem se saber ,bem como e porquê.
Bibliografia consultada
«A UTOPIA VIÁVEL» de Paulo Vallada
Publicação de
João Brito Sousa
Há quem diga que a nossa Terra é o lugar onde estamos. Pode até ser. Mas a nossa Terra é o lugar da esquina é o café da Avenida do lugar onde nascemos, é o sapateiro que fica no nº 17, é a Escola que frequentamos, é a Junta de Freguesia, é o senhor Prior que nos dá os sacramentos... enfim, é o lugar onde começamos.
Há oitos séculos éramos um milhão. Hoje somos dez milhões, num País predominantemente florestal, com uma agricultura de subsistência. Somos oriundos e formados na civilização judaica-cristã.
A evolução desenrolou-se do século XII ao século XV. Um instrumento decisivo foi a Caravela, com a inovação da vela latina, que permitiu navegar contra o vento e atingir o “Mar Largo”.
A relação do espaço com o tempo modificou-se. Mais tarde, a utilização do carvão e da máquina a vapor, modificaram a produtividade humana, ao mesmo tempo que o desenvolvimento harmónico, que é a paz, foi pervertido pela utilização dos novos instrumentos de trabalho com um crescimento desordenado, surgindo a guerra como instrumento fundamentalmente político. Por consequência, emergiu a tentação d anova ordem pela formação dos impérios..
De uma vez por todas, temos de regressar às origens da nossa tradição e da nossa cultura. É na simplicidade dos humildes, no Ser, é na simplicidade das coisas grandes, no Fazer, que temos de reencontrar o nosso projecto de saída para dar resposta a algo que está no nosso subconsciente e que vem do tempo da origem dos portugueses .
No momento presente, o equilíbrio entre o ter e o ser rompeu-se. Os fluxos financeiros, como instrumentos modernos, alteram totalmente as relações sociais e abrem caminho a novas perversões. Todo este conjunto de fenómenos cria um ambiente de irritação pela contradição entre o que se tem e o que se quer; ao mesmo tempo surge a indignação pela incapacidade das instituições político - administrativas manterem a segurança e o direito que a sociedade exige.; e uma relutância face à intervenção do Estado, sem se saber ,bem como e porquê.
Bibliografia consultada
«A UTOPIA VIÁVEL» de Paulo Vallada
Publicação de
João Brito Sousa
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