segunda-feira, 16 de junho de 2008

O POETA ALBANO MARTINS


ALBANO MARTINS


Em 1986, no XVIII Congresso Brasileiro de Língua e Literatura, foi-lhe atribuída a medalha Oskar Nobiling, de mérito cultural, pela Sociedade Brasileira de Língua e Literatura, do Rio de Janeiro.

Em 1987, foi galardoado com o Prémio de Tradução instituído pela Sociedade de Língua Portuguesa, de Lisboa, pela publicação, dos volumes O Essencial de Alceu e Safo e Cantos, de Giacomo Leopardi, em 1986. Em 1993, recebeu o Prémio Eça de Queirós de Poesia, da Câmara Municipal de Lisboa, pela sua obra Uma Colina para os Lábios.

É membro da Associação Portuguesa de Escritores, do P.E.N. Clube Português, da Associação Portuguesa de Tradutores, da Associação Galega da Língua (AGAL) e Membro Honorário da Academia Cabofriense de Letras (Estado do Rio de Janeiro).

Entre as suas obras de poesia contam-se: Secura Verde (1950), Coração de Bússola (1967), Em Tempo e Memória (1974), Paralelo ao Vento (1979), Inconcretos Domínios (1980), A Margem do Azul (1982), Os Remos Escaldantes (1983), Sob os Limos, (1986), Poemas do Retorno (1987), A Voz do Chorinho ou os Apelos da Memória (1987), Vertical o Desejo, (1988), Rodomel Rododendro (1989), Vocação do Silêncio (1950-1985) inclui o livro inédito As Vogais Aliterantes (1990), Os Patamares da Memória (1990), Entre a Cicuta e o Mosto (1992), Uma Colina para os Lábios (1993), Com as Flores do Salgueiro (1995), O Mesmo Nome (1996), O Espaço Partilhado (1998). Entre as suas traduções contam-se: O Essencial de Alceu e Safo e Cantos (1986), Cântico dos Cânticos, de Salomão (1988), Dez Poetas Gregos Arcaicos (1991), Dez Poetas Italianos Contemporâneos (1992), Os Versos do Capitão, de Pablo Neruda (1996)

Perfume



Nomearás
a abelha. Do mel
só conheces
o perfume, a pálida
rosa dos favos
em botão. O gesto
suspenso à espera
da mão esquiva
que o sustente.

Publicação de

João Brito Sousa

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