A ACTIVIDADE DA MENTE
Por João Brito Sousa
OPINIÃO
Diz o meu amigo Semião mais ou menos isto: as células renovam-se consoante a actividade que lhe dermos, ou seja, pondo em prática uma actividade profissional ou amadora, é indiferente, mas estando nós em plena actuação, isso contribui para melhorar a saúde de cada um de nós. Penso que este é um aspecto correcto da humanidade; mas falta pensar no outro, nos velhos.
Com tamanha renovação das células, cérebro e por aí adiante, vamos chegar aos cem anos, novinhos, em folha. Mas teremos resolvido algum problema ou criado um problema? O mundo como está hoje não está capacitado para resolver os problemas da humanidade, porque um velho custa muito dinheiro sem perspectivas algumas. Porque a humanidade não passa de uma “canalhada” sem eira nem beira. Nunca Marks teve tanta razão como hoje, disse Saramago e eu estou de acordo.
O pior que há para a Humanidade é chegarmos a velhos, porque a sociedade não acolhe uma pessoa desprotegida, não tem simpatia por ele, malha-lhe no corpo. E se acontece alguma anomalia tipo Parkinson, com eu tenho, ou Alhzeimer como tem um amigo meu e muitos outros, então aqui não há células recolocadas ou rejuvenescidas que valham a pena.
Tudo o que nasce morre, dizia-me um amigo em tempos. a vida tem um ciclo. Não há nada a fazer, nasce-se e morre-se e sobre isto ninguém tem dúvidas. Quando chegar o teu minuto, vais mesmo, disse-me um dia o Miguel Damasceno. E eu acho que sim. As células, em bom ou mau estado, não resistem.
O problema que os cientistas deveriam ter em conta é defender a educação de um povo. Aqui está, em meu entender, a resolução do problema da vida. Com mais ou menos células rejuvenescidas. O grave problema da humanidade de hoje, é não querer admitir, melhor, não se poder meter na cabeça das pessoas que um dia vamos para o outro lado. É que, enquanto a coisa corre bem, ninguém se lembra que um dia vai embora, e esse esquecimento possibilita ao ser humano práticas de autênticos selvagens, de seres humanos maus, vigaristas e gatunos.
Os poderosos são aldrabões e o seu comportamento situa-se longe da ética, da verdade, da tolerância, da solidariedade e por aí fora. E isto não é porque as células estejam gastas.
As células renovadas não fazem mal nenhum; o que faz mal é o comportamento social daqueles que vigarizam e que se comportam como credores do respeito social e não têm direito a ele.
De que serve renovar as células aos “ladrões”?
jbritosousa@sapo.pt
Por João Brito Sousa
OPINIÃO
Diz o meu amigo Semião mais ou menos isto: as células renovam-se consoante a actividade que lhe dermos, ou seja, pondo em prática uma actividade profissional ou amadora, é indiferente, mas estando nós em plena actuação, isso contribui para melhorar a saúde de cada um de nós. Penso que este é um aspecto correcto da humanidade; mas falta pensar no outro, nos velhos.
Com tamanha renovação das células, cérebro e por aí adiante, vamos chegar aos cem anos, novinhos, em folha. Mas teremos resolvido algum problema ou criado um problema? O mundo como está hoje não está capacitado para resolver os problemas da humanidade, porque um velho custa muito dinheiro sem perspectivas algumas. Porque a humanidade não passa de uma “canalhada” sem eira nem beira. Nunca Marks teve tanta razão como hoje, disse Saramago e eu estou de acordo.
O pior que há para a Humanidade é chegarmos a velhos, porque a sociedade não acolhe uma pessoa desprotegida, não tem simpatia por ele, malha-lhe no corpo. E se acontece alguma anomalia tipo Parkinson, com eu tenho, ou Alhzeimer como tem um amigo meu e muitos outros, então aqui não há células recolocadas ou rejuvenescidas que valham a pena.
Tudo o que nasce morre, dizia-me um amigo em tempos. a vida tem um ciclo. Não há nada a fazer, nasce-se e morre-se e sobre isto ninguém tem dúvidas. Quando chegar o teu minuto, vais mesmo, disse-me um dia o Miguel Damasceno. E eu acho que sim. As células, em bom ou mau estado, não resistem.
O problema que os cientistas deveriam ter em conta é defender a educação de um povo. Aqui está, em meu entender, a resolução do problema da vida. Com mais ou menos células rejuvenescidas. O grave problema da humanidade de hoje, é não querer admitir, melhor, não se poder meter na cabeça das pessoas que um dia vamos para o outro lado. É que, enquanto a coisa corre bem, ninguém se lembra que um dia vai embora, e esse esquecimento possibilita ao ser humano práticas de autênticos selvagens, de seres humanos maus, vigaristas e gatunos.
Os poderosos são aldrabões e o seu comportamento situa-se longe da ética, da verdade, da tolerância, da solidariedade e por aí fora. E isto não é porque as células estejam gastas.
As células renovadas não fazem mal nenhum; o que faz mal é o comportamento social daqueles que vigarizam e que se comportam como credores do respeito social e não têm direito a ele.
De que serve renovar as células aos “ladrões”?
jbritosousa@sapo.pt
Meu caro, vigaristas e outros que tais ha muitos mas amigos existem muitos, muitos mais.
ResponderEliminarFaz como eu, poe isso na coluna dos" fundos perdidos, irrecuperaveis ou de cobranca dificil"
A vida continua aos encontroes e repeloes... Sempre assim foi e nao deixara de o ser.
Viva-se o dia a dia... Um dia cantando ou outro talvez chorando... Os homens tambem choram! E que alivio depois de um bom choro de raiva... Que tambem a temos.
Abraco
diogo