100 ANOS DE REPÚBLICA
Por João Brito Sousa
A propósito da apresentação da obra, 100 Anos de República – 100 Personalidades, da autoria do Prof. António Rosa Mendes e do jornalista escritor Neto Gomes, no Salão Nobre do Governo Civil, com a presença de altas individualidades da região, ocorre - me dizer que:
No dia 5 de Outubro de 1910 - uma quarta feira – as comunicações telegráficas entre Faro e Lisboa ficaram interrompidas, donde ignorar-se na capital algarvia o que realmente ocorria na capital do País.
A cidade não deixou porém de fervilhar de boatos. Os mais curiosos acudiram à estação dos comboios, na esperança de obter notícias frescas por algum passageiro. Em vão, contudo.
O que mas lograram saber foi que a partir de Vendas Novas, a circulação ferroviária estava cortada, pelo que os comboios que chegavam a Faro eram provenientes de Beja.
Era já noite quando, enfim, se ficou a conhecer com alguma segurança a proclamação da República em Lisboa. Muito povo acudiu então à Pr, de D. Francisco Gomes, a Praça de Faro, como era mais designada (hoje também Jardim Manuel Bívat)
À frente dos manifestantes, segundo o articulista do Província do Algarve, encontrava-se “o entusiasta republicano” operário João Henrique, brandindo um a bandeira vermelha e verde que intentou arvorar na fachada do Edifício do Governo Civil, sito na extremidade sul da praça, incrustado na muralha e contíguo ao magnífico Arco da Vila, erguido nos inícios do século XIX, segundo projectos do arquitecto italiano FABRI.
(de Roteiros Republicanos)
jbritosousa@sapo.pt
Por João Brito Sousa
A propósito da apresentação da obra, 100 Anos de República – 100 Personalidades, da autoria do Prof. António Rosa Mendes e do jornalista escritor Neto Gomes, no Salão Nobre do Governo Civil, com a presença de altas individualidades da região, ocorre - me dizer que:
No dia 5 de Outubro de 1910 - uma quarta feira – as comunicações telegráficas entre Faro e Lisboa ficaram interrompidas, donde ignorar-se na capital algarvia o que realmente ocorria na capital do País.
A cidade não deixou porém de fervilhar de boatos. Os mais curiosos acudiram à estação dos comboios, na esperança de obter notícias frescas por algum passageiro. Em vão, contudo.
O que mas lograram saber foi que a partir de Vendas Novas, a circulação ferroviária estava cortada, pelo que os comboios que chegavam a Faro eram provenientes de Beja.
Era já noite quando, enfim, se ficou a conhecer com alguma segurança a proclamação da República em Lisboa. Muito povo acudiu então à Pr, de D. Francisco Gomes, a Praça de Faro, como era mais designada (hoje também Jardim Manuel Bívat)
À frente dos manifestantes, segundo o articulista do Província do Algarve, encontrava-se “o entusiasta republicano” operário João Henrique, brandindo um a bandeira vermelha e verde que intentou arvorar na fachada do Edifício do Governo Civil, sito na extremidade sul da praça, incrustado na muralha e contíguo ao magnífico Arco da Vila, erguido nos inícios do século XIX, segundo projectos do arquitecto italiano FABRI.
(de Roteiros Republicanos)
jbritosousa@sapo.pt
E a que preço?
ResponderEliminarveja-se quanto custam as eleiçoes presidenciais, os vencimentos do presidente em exercício e dos variados ex presidentes ainda vivos, o custo da nossa presidência da Républica orça pelo dobro da casa Real Espanhola. Tudo isto comparado com um "Rei natural" que apenas uma vez no seu reinado, é solenemente aclamado no Parlamento, leva-nos sem sombra de dúvida à conclusão de que o regime republicano que mantemos,é um luxo despropositado para o nosso país. E mais, a Monarquia Portuguesa nunca andou a festejar os vários centenários da sua longa duração nem criou feriados a comemorar revoluçoes de Portugueses contra Portugueses.
Abraço
Diogo