por João BRITO SOUSA
Normalmente aos domingos vou almoçar fora, num Centro Comercial da cidade, indo depois tomar café no espaço a tal destinado, pertença de uma livraria que lá se encontra. De seguida dou uma volta pelos livros e trago um e depois outro e às vezes outro. Desta última vez que lá estive, peguei num livro escrito por Sua Santidade o Papa Bento XVI e às tantas, li, não me lembro em que página, que Sua Santidade,, começava o dia orando uma prece pessoal, diferente das que normalmente estamos habituados. Gostei da ideia, pela originalidade e pensei que também eu, deveria começar a preparar a minha oração, por sentir que tinha coisas a dizer aos outros e principalmente a mim próprio.
Normalmente aos domingos vou almoçar fora, num Centro Comercial da cidade, indo depois tomar café no espaço a tal destinado, pertença de uma livraria que lá se encontra. De seguida dou uma volta pelos livros e trago um e depois outro e às vezes outro. Desta última vez que lá estive, peguei num livro escrito por Sua Santidade o Papa Bento XVI e às tantas, li, não me lembro em que página, que Sua Santidade,, começava o dia orando uma prece pessoal, diferente das que normalmente estamos habituados. Gostei da ideia, pela originalidade e pensei que também eu, deveria começar a preparar a minha oração, por sentir que tinha coisas a dizer aos outros e principalmente a mim próprio.
Curiosamente, eu já andava com essa ideia na cabeça desde há uns tempos, tendo inclusivamente respondido a um anúncio brasileiro, sobre o assunto Jesus Cristo e aconselharam-me a frequentar a Igreja e ler a Bíblia.
Por preguiça nem fui à Igreja nem li a Bíblia. Por um lado porque na Igreja ouvem-se os assuntos que se lêem na Bíblia e quero ser eu a estabelecer as regras de comportamento porque me devo guiar. Porque ler a Bíblia é ler a minha consciência.
Nesta altura do Natal, a TV passa filmes, versando temáticas da Igreja e da Religião, cujos actores principais se afiguram com as imagens que temos de Jesus Cristo, tendo à sua volta uma multidão de pessoas, que seguem o suposto Messias, olham os céus com ansiedade e angústia notórias, o que em meu entender não faz sentido. Do mesmo modo não é necessário o apoio da Fé para se acreditar no Além. Porque a Fé é uma questão difícil de abordar. Eu prefiro acreditar. Por uma razão simples: é que entre nós e o Universo não há qualquer possibilidade de nós nos agarrarmos a seja o que for, porque a diferença de poderio é tal que não temos outra hipótese que não seja aceitar que há algo que nos é superior.
Indiscutivelmente.
Portanto, parto da verdade única e certa, que tudo o que nasce morre e é aqui, no significado desta palavra, que se joga tudo, porque desconhecemos quando se morre e para onde é que vamos. O que fazer, face a isso?
Muito difícil a reposta, porque não há indicadores de espécie alguma, acerca de quem nos poderá auxiliar e sobretudo guiar. Só nos resta uma coisa; iludirmo-nos. Como? Imaginando que há alguém que nos pode ouvir, ajudar e que nos possa tolerar. Porque estamos sós, entregues a nós próprios, só nós e nós e com alguma ilusão, acreditando que haja alguém que nos oiça, podemos dar alguma razão à nossa existência. E é a esse Alguém, que todas as manãs o dirigir estas palavras, em jeito de oração.
Senhor do Universo, tu que criaste o local onde habito, ajuda-me a vencer as dificuldades do dia a dia, nomeadamente, orientar o meu pensamento para a prática dos princípios éticos, porque a tendência que vejo neste ser que aqui habita, é contrária aos valores desejáveis. Quero ser digno.
Com as palavras contidas nessas 3 / 4 linhas, seguidas por todos, creio que o mundo seria melhor e é essa a minha luta. Porque não é o mundo que é mau. Nós, os homens que o constituímos é que não prestamos para nada.
É o que eu penso.
jbritosousa@sapo
Nesta altura do Natal, a TV passa filmes, versando temáticas da Igreja e da Religião, cujos actores principais se afiguram com as imagens que temos de Jesus Cristo, tendo à sua volta uma multidão de pessoas, que seguem o suposto Messias, olham os céus com ansiedade e angústia notórias, o que em meu entender não faz sentido. Do mesmo modo não é necessário o apoio da Fé para se acreditar no Além. Porque a Fé é uma questão difícil de abordar. Eu prefiro acreditar. Por uma razão simples: é que entre nós e o Universo não há qualquer possibilidade de nós nos agarrarmos a seja o que for, porque a diferença de poderio é tal que não temos outra hipótese que não seja aceitar que há algo que nos é superior.
Indiscutivelmente.
Portanto, parto da verdade única e certa, que tudo o que nasce morre e é aqui, no significado desta palavra, que se joga tudo, porque desconhecemos quando se morre e para onde é que vamos. O que fazer, face a isso?
Muito difícil a reposta, porque não há indicadores de espécie alguma, acerca de quem nos poderá auxiliar e sobretudo guiar. Só nos resta uma coisa; iludirmo-nos. Como? Imaginando que há alguém que nos pode ouvir, ajudar e que nos possa tolerar. Porque estamos sós, entregues a nós próprios, só nós e nós e com alguma ilusão, acreditando que haja alguém que nos oiça, podemos dar alguma razão à nossa existência. E é a esse Alguém, que todas as manãs o dirigir estas palavras, em jeito de oração.
Senhor do Universo, tu que criaste o local onde habito, ajuda-me a vencer as dificuldades do dia a dia, nomeadamente, orientar o meu pensamento para a prática dos princípios éticos, porque a tendência que vejo neste ser que aqui habita, é contrária aos valores desejáveis. Quero ser digno.
Com as palavras contidas nessas 3 / 4 linhas, seguidas por todos, creio que o mundo seria melhor e é essa a minha luta. Porque não é o mundo que é mau. Nós, os homens que o constituímos é que não prestamos para nada.
É o que eu penso.
jbritosousa@sapo
João,
ResponderEliminarChegada a idade quando já puco resta, começa a trabalheira metafísica na cabeça. Chegado o tempo de retrospectiva sobre anos de malandrices, chega também o tempo de balanço.
Mas tu João, não és avarento, apenas pedes para ser digno. Digno de ser homem? Digno da sociedade? Digno da tua humanidade? Digno da tua consciência? De qualquer modo, pela humildade de apenas pedires ser digno, mereces ser ouvido. Portanto faço votos que o Além te ouça.
João, para mim o mundo(Natureza)não é bom nem mau, o mundo é como é porque isso será o melhor para ele. O homens(e mulheres)são a melhor coisa que o mundo tem. Como podes dizer que o mundo é bom e os homens maus, quando sem os homens não havia mundo?
Nota: Não vinha aqui há tempo dado o blog ter estado inativo. Hoje dei uma olhadela e dei com este post que, como sei que gostas de tertúlia, aqui deixo este comentário rápido.
Um abraço
Adolfo