A FINITUDE
Será uma boa desculpa para se encerrar um assunto. Efectivamente, também não temos a certeza se isto tudo acaba, por isso não poderemos utilizar esta palavra.
Até aqui o assunto é pacífico
O problema coloca-se antes da nossa própria finitude, ou seja, qual deverá ser o nosso comportamento quando andamos por cá, eu no Porto, o Adolfo nos Gorjões e o Diogo nos Sates.
Foi aqui que tudo começou. O ser humano está vocacionado para o lado contrário da honra e da dignidade humana. O Adolfo perguntou logo. Dignidade
De quê? “Digno de ser homem? Digno da sociedade? Digno da tua humanidade? Digno da tua consciência? De qualquer modo, pela humildade de apenas pedires ser digno, mereces ser ouvido…”
Bom, a verdade é que eu não posso exigir mais de mim do que ser digno. Opto por ser digno da sociedade. Porque conseguir isso seria muito bom, porque, penso ser um comportamento que ninguém consegue . Há sempre umas coisinhas.
A ideia da oração que aceitei fazer refere-se ao período em que andamos por cá. Quem é que me diz o que é que eu ando cá a fazer.
Tudo se transforma disse Lavoisier. Mas em quê, como e quando ?
Tem a palavra a Monarquia.
Ab.
João Brito Sousa
Será uma boa desculpa para se encerrar um assunto. Efectivamente, também não temos a certeza se isto tudo acaba, por isso não poderemos utilizar esta palavra.
Até aqui o assunto é pacífico
O problema coloca-se antes da nossa própria finitude, ou seja, qual deverá ser o nosso comportamento quando andamos por cá, eu no Porto, o Adolfo nos Gorjões e o Diogo nos Sates.
Foi aqui que tudo começou. O ser humano está vocacionado para o lado contrário da honra e da dignidade humana. O Adolfo perguntou logo. Dignidade
De quê? “Digno de ser homem? Digno da sociedade? Digno da tua humanidade? Digno da tua consciência? De qualquer modo, pela humildade de apenas pedires ser digno, mereces ser ouvido…”
Bom, a verdade é que eu não posso exigir mais de mim do que ser digno. Opto por ser digno da sociedade. Porque conseguir isso seria muito bom, porque, penso ser um comportamento que ninguém consegue . Há sempre umas coisinhas.
A ideia da oração que aceitei fazer refere-se ao período em que andamos por cá. Quem é que me diz o que é que eu ando cá a fazer.
Tudo se transforma disse Lavoisier. Mas em quê, como e quando ?
Tem a palavra a Monarquia.
Ab.
João Brito Sousa
João,
ResponderEliminarAgora dizes:-opto por ser digno da sociedade-.
Mas na tua "ORAÇAO" dizes:-porque a tendência que vejo neste ser que aqui habita, é contrária aos valores desejáveis-. E mais à frente continuas:-Porque não é o mundo que é mau. Nós os homens que o constituimos é que não prestam para nada. É o que eu penso-.
Ora, se a "sociedade" que existe é inevitavelmente feita por esses homens maus que não prestam, só pode ser uma sociedade indigna. Logo queres ser digno de uma sociedade indigna. Andas de contradição em contradição e não sais dela. E sabes porquê? Porque te queres pôr de fora dessa tal sociedade, pões-te a olhá-la de cima montado numa ética e moral que só existe no pensamento: andas magicando acerca de uma utopia humanamente irrealizável, um mundo de anjos.
Não sais nem podes sair, pois a tua condição humana está geneticamente ligada à sociedade humana que existe. Tu és uma criação da sociedade humana existente e náo te podes excluir dessa condição. Só podes ter a sensação que ultrapassas essa condição pela "trabalheira metafísica".
No teu comentário "Trabalheira Metafísica", às tantas dizes qualquer coisa como, que se vivessemos para sempre também era uma coisa chata, que a morte é necessária.
Pois é, e se fossemos todos igualmente bonzinhos, todos de pensamentos iguaizinhos, todos de comportamentos iguaizinhos, todos iguaizinhos de espírito e alma, todos absolutamente morais e éticos, a sociedade seria chata, seria boa ou uma boa merda?
Um abraço
Adolfo
Caros amigos
ResponderEliminarQuem sou eu para decidir uma disputa entre dois filósofos?
Misturar o transcendental de Kant,a finitude humana e Lavoisier é uma mistura explosiva entre os crentes e os não crentes...ambos os campos vão esgrimir os argumentos à exaustão e ninguém se vai dar por vencido e, têm-no feito....Fé é isso mesmo,” Fé”, acredita por querer acreditar e nada nem ninguém os demove. Os não crentes são mais pragmáticos e requerem provas.
Claro que tenho seguido o argumento e sinto guinadas para apoiar um ou outro mas,sempre como ser ( homem) prático e sem conhecimentos aprofundados no pensamento ou filosofias.
Contudo estou mais com Lavoisier do que com Kant,melhor dizendo, estou do lado do Adolfo.
Não deixo contudo de dizer que Lavoisier estava errado ou melhor,no seu tempo não se conhecia a “ entropia” que vei-o provar errado na elaboração do seu enunciado.( ou lei)
E não só ele , Proust corruburou no engano. É bem verdade que tudo se transforma mas....uma coisa perde-se, a energia!...me dirão, mas segundo Hinestein energia é massa. Também é verdade.
Melhor dizendo massa é energia.
Sobre este contexto recomendo um livro que teve muito tempo na minha mesa de cabeceira,...qual biblia,que acabei perdendo ao emprestá-lo. “os três primeiros minutos do universo” do prémio nobel da fisica Steven wineberger.( da universidade de Austin –Texas)
Joao. Finitude humana ela acontece no último suspiro. Volvemos “elementos”. Vivamos com a dignidade possivel e que os “outros” nos concedam!...como dizes,”há sempre umas coisinhas”..uns rabos de palha...um pouco da sociedade como diz o Adolfo.
Abraço a ambos
Eu continúo lendo-vos,solvendo os vossos ensinamentos e...de outros.
Diogo C de Sousa