AS RELAÇÕES HUMANAS
por João Brito Sousa
É um assunto difícil, quer na prática quer para escrever sobre isto. No dia a dia a gente faz o melhor que pode, mas às vezes espalhamo-nos. Aqui há dias, um afilhado e padrinho meu, a falar comigo from Washington, dizia-me, então, como é que estás, nem tens tempo de me mandares um mail, já sei que não estás autorizado e coisas e tal.
Bem eu estava a conversar com o meu padrinho/afilhado através do TM com o som no altifalante, pelo que a minha mulher ouviu a conversa e disse-me, João, não gosto disso.
A minha relação com o meu padrinho/afilhado é muito antiga, logo, muito íntima, temos um grande à vontade para falar destes assuntos e de outros, mas esta conversa banal e até certo ponto habitual saiu.
Interrogando-me sobre o conteúdo da conversa sobre quem é que falhou aqui, não sei responder.
Assim como aquela cena daquele que se diz meu colega e sob a cobertura do anonimato me manda esta: Eh pá, és um egocêntrico, falas demasiado de ti e em teu proveito e não queres saber nada do que é que os outros pensam disso. Di z isso mas não se identifica e diz-me que à luz do regime democrático em que vivemos não quer ofender ninguém e diz que tem o direito a expressar as suas ideias livremente....
Bem esta forma de comunicar também não me agrada, porque só ele é que fala. Estará isto certo? interrogo-me
Mas a mais bonita, foi aquela protagonizada por mim e outro, um colega de trabalho de antigamente, onde rompemos com uma amizade de mais de quarenta anos, porque certamente falhou a comunicação. Era a último coisa que eu podia imaginar, era romper com este homem, que eu sempre considerei um grande amigo, dos grandes, mesmo e estou a falar muito a seio..
Foi assim, mais ou menos. Ele escreveu no blogue da Escola como meu convidado para tal efeito, um texto que eu não gostei do que disse de mim, sobretudo para o local onde escreveu, e mandei-lhe um mail grosseiro que eu pensava, que ele poderia eventualmente não gostar mas que, para salvar a amizade, aguentava os cavais.
Não fez isso e disparou. Eu retorqui. Ora arranjou-se aqui uma “tourada do catano”. E, aparentemente não havia razão para isso. A questão principal era uma questão de ética, ou seja, eu achava que as acusações do meu agora quase inimigo, deveriam ser tratadas não a nível do blogue, mas uma vez que era uma questão particular, deveria ser tratadas a nível de mail..
A fase final ainda foi tratada alguma coisa por mail mas o grosso da chatice foi tratado dentro do blogue indevidamente.
No fim de contas não tivemos habilidade para resolver as coisas.
por João Brito Sousa
É um assunto difícil, quer na prática quer para escrever sobre isto. No dia a dia a gente faz o melhor que pode, mas às vezes espalhamo-nos. Aqui há dias, um afilhado e padrinho meu, a falar comigo from Washington, dizia-me, então, como é que estás, nem tens tempo de me mandares um mail, já sei que não estás autorizado e coisas e tal.
Bem eu estava a conversar com o meu padrinho/afilhado através do TM com o som no altifalante, pelo que a minha mulher ouviu a conversa e disse-me, João, não gosto disso.
A minha relação com o meu padrinho/afilhado é muito antiga, logo, muito íntima, temos um grande à vontade para falar destes assuntos e de outros, mas esta conversa banal e até certo ponto habitual saiu.
Interrogando-me sobre o conteúdo da conversa sobre quem é que falhou aqui, não sei responder.
Assim como aquela cena daquele que se diz meu colega e sob a cobertura do anonimato me manda esta: Eh pá, és um egocêntrico, falas demasiado de ti e em teu proveito e não queres saber nada do que é que os outros pensam disso. Di z isso mas não se identifica e diz-me que à luz do regime democrático em que vivemos não quer ofender ninguém e diz que tem o direito a expressar as suas ideias livremente....
Bem esta forma de comunicar também não me agrada, porque só ele é que fala. Estará isto certo? interrogo-me
Mas a mais bonita, foi aquela protagonizada por mim e outro, um colega de trabalho de antigamente, onde rompemos com uma amizade de mais de quarenta anos, porque certamente falhou a comunicação. Era a último coisa que eu podia imaginar, era romper com este homem, que eu sempre considerei um grande amigo, dos grandes, mesmo e estou a falar muito a seio..
Foi assim, mais ou menos. Ele escreveu no blogue da Escola como meu convidado para tal efeito, um texto que eu não gostei do que disse de mim, sobretudo para o local onde escreveu, e mandei-lhe um mail grosseiro que eu pensava, que ele poderia eventualmente não gostar mas que, para salvar a amizade, aguentava os cavais.
Não fez isso e disparou. Eu retorqui. Ora arranjou-se aqui uma “tourada do catano”. E, aparentemente não havia razão para isso. A questão principal era uma questão de ética, ou seja, eu achava que as acusações do meu agora quase inimigo, deveriam ser tratadas não a nível do blogue, mas uma vez que era uma questão particular, deveria ser tratadas a nível de mail..
A fase final ainda foi tratada alguma coisa por mail mas o grosso da chatice foi tratado dentro do blogue indevidamente.
No fim de contas não tivemos habilidade para resolver as coisas.
É isso aí!
ResponderEliminarNós pensamos que já nos foi dado conhecer tudo na vida, mas não será bem assim. Há sempre uma surpresa que nos aguarda ao virar de cada esquina. E em matéria de Relações Humanas elas, as surpresas, surgem inopinadamente, de onde menos se espera. O deteriorar de uma relação de convivência com quem partilhámos sentimentos e opiniões durante décadas é algo que parece impensável! Parece, mas infelizmente acontece! Meu caro, por muito que te custe, o improvável aconteceu e eu diria que a melhor atitude, de momento, uma vez que os laços de camaradgem se quebraram, é deixar que o tempo aporte a cura para essa panaceia. Tentar, agora, encontrar soluções, a quente e na exaltação da troca de "galhardetes" que se tem vindo a desenrolar, é atiçar uma fogueira de difícil extinção. Calma! Dá tempo ao tempo!
Quanto às patacoadas do cobardolas anónimo, deixa que o vento as leve! Fica surdo em relação a elas. Os que cobardemente emitem opiniões na sombra, a coberto do anonimato, só poderão ser premiados com o nosso desprezo! Críticas é algo a que estamos sempre sujeitos quando temos a saudável ousadia de emitir publicamente as nossas opiniões. Há que apreende-las, analisá-las e filtrar o que de proveitoso se pode delas usufruir. Mas que venham assinadas, que mais não seja para nos permitir retorquir, contestar ou dar explicações. Críticas anónimas, não merecem sequer que percamos tempo na sua leitura e, muito menos, na sua análise. Serão sempre matéria para engrossar o que já existe no nosso caixote do lixo!
Continua aí, fiel à linha que traçaste para este e outros espaços de comunicação e ignora as vozes caluniosas.
Aquele abraço do amigo
arnaldo silva
felizmente reformado