A PRIMEIRA ENTREVISTA
WASHINGTON - Impaciente com a demora do Congresso, o presidente dos EUA, Barack Obama, fará nesta segunda-feira, 9, um ato público em Indiana e concederá a primeira entrevista colectiva do seu mandato, para tentar apressar a aprovação de um pacote de US$ 800 bilhões para estimular a economia. A reunião de Obama com cidadãos de Elkhart (Indiana) e a entrevista coletiva na Casa Branca ocorrem num momento em que Obama tenta recuperar o impulso depois de enfrentar constrangimentos por causa de irregularidades fiscais de indicados seus a cargos de primeiro escalão, e também uma demora inesperada na aprovação do pacote no Congresso, de maioria democrata.
A visita a Indiana é uma oportunidade para Obama defender o pacote económico como se estivesse em campanha, numa cidade industrial onde, segundo a Casa Branca, o desemprego no último ano saltou de 4,7 para 15,3%. Já a entrevista colectiva em horário nobre (prevista para começar às 23 horas no horário de Brasília) permitirá que Obama fale directamente com uma plateia nacional, depois de admitir na semana passada que cometeu erros nas indicações para o gabinete.
O pacote já foi aprovado na Câmara e deve ser votado esta semana no Senado. Diante da demora, e para não desviar as atenções, o Governo adiou um pacote de resgate bancário que o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, deveria anunciar na terça-feira. O pacote da Câmara prevê um estímulo governamental de US$ 819 bilhões para a economia; já o pacote do Senado prevê US$ 827 bilhões. Há divergências entre as duas versões a respeito de gastos públicos e reduções fiscais, e conciliá-las pode ser difícil.
"Temos de resolver as diferenças, encontrar a melhor lei possível, e colocá-la em vigor o mais rápido possível", disse Lawrence Summers, consultor económico de Obama, ao canal Fox, lembrando que mais de 600 mil postos de trabalho foram fechados no mês passado."Se alguma vez houve um momento para transcender a política, é este", disse Summers, director do Conselho Económico Nacional da Casa Branca.
Contra as acusações republicanas de que o pacote dá ênfase demais nos gastos públicos, e não no corte de impostos, Obama adoptou um tom mais duro contra a oposição, alertando-a de que "o tempo das conversas acabou", e argumentando que o mero corte de impostos é uma "fórmula perdedora" para estimular a economia.
Obama, que tomou posse em 20 de janeiro, lembra repetidamente aos republicanos que eles perderam a eleição de novembro e que os norte-americanos votaram por sua agenda de mudanças. A aprovação do pacote permitiria que Obama deixasse para trás uma semana difícil, na qual dois indicados desistiram dos seus cargos e um terceiro enfrentou uma demora na confirmação do Senado, devido a irregularidades tributárias do passado.
COMENTÁRIO
O sistema falhou. É inadmissível que, contrariamente ao que se deveria verificar ou seja, deveria presenciar-se uma economia em crescimento, observa-se um desemprego flagrante, que traumatiza não só as vitimas mas aqueles que não têm dificuldades, aparentemente.
WASHINGTON - Impaciente com a demora do Congresso, o presidente dos EUA, Barack Obama, fará nesta segunda-feira, 9, um ato público em Indiana e concederá a primeira entrevista colectiva do seu mandato, para tentar apressar a aprovação de um pacote de US$ 800 bilhões para estimular a economia. A reunião de Obama com cidadãos de Elkhart (Indiana) e a entrevista coletiva na Casa Branca ocorrem num momento em que Obama tenta recuperar o impulso depois de enfrentar constrangimentos por causa de irregularidades fiscais de indicados seus a cargos de primeiro escalão, e também uma demora inesperada na aprovação do pacote no Congresso, de maioria democrata.
A visita a Indiana é uma oportunidade para Obama defender o pacote económico como se estivesse em campanha, numa cidade industrial onde, segundo a Casa Branca, o desemprego no último ano saltou de 4,7 para 15,3%. Já a entrevista colectiva em horário nobre (prevista para começar às 23 horas no horário de Brasília) permitirá que Obama fale directamente com uma plateia nacional, depois de admitir na semana passada que cometeu erros nas indicações para o gabinete.
O pacote já foi aprovado na Câmara e deve ser votado esta semana no Senado. Diante da demora, e para não desviar as atenções, o Governo adiou um pacote de resgate bancário que o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, deveria anunciar na terça-feira. O pacote da Câmara prevê um estímulo governamental de US$ 819 bilhões para a economia; já o pacote do Senado prevê US$ 827 bilhões. Há divergências entre as duas versões a respeito de gastos públicos e reduções fiscais, e conciliá-las pode ser difícil.
"Temos de resolver as diferenças, encontrar a melhor lei possível, e colocá-la em vigor o mais rápido possível", disse Lawrence Summers, consultor económico de Obama, ao canal Fox, lembrando que mais de 600 mil postos de trabalho foram fechados no mês passado."Se alguma vez houve um momento para transcender a política, é este", disse Summers, director do Conselho Económico Nacional da Casa Branca.
Contra as acusações republicanas de que o pacote dá ênfase demais nos gastos públicos, e não no corte de impostos, Obama adoptou um tom mais duro contra a oposição, alertando-a de que "o tempo das conversas acabou", e argumentando que o mero corte de impostos é uma "fórmula perdedora" para estimular a economia.
Obama, que tomou posse em 20 de janeiro, lembra repetidamente aos republicanos que eles perderam a eleição de novembro e que os norte-americanos votaram por sua agenda de mudanças. A aprovação do pacote permitiria que Obama deixasse para trás uma semana difícil, na qual dois indicados desistiram dos seus cargos e um terceiro enfrentou uma demora na confirmação do Senado, devido a irregularidades tributárias do passado.
COMENTÁRIO
O sistema falhou. É inadmissível que, contrariamente ao que se deveria verificar ou seja, deveria presenciar-se uma economia em crescimento, observa-se um desemprego flagrante, que traumatiza não só as vitimas mas aqueles que não têm dificuldades, aparentemente.
Estou completamente convencido que a felicidade de uns poucos, não poderá ser autêntica quando há tanta infelicidade à sua volta. Se a distribuição da riqueza fosse mais equilibrada, todos usufruíam uns mais outros menos mas, de qualquer maneira, haveria pelo menos o mínimo para os mais desfavorecidos .
A ciência contabilística dispõe de mecanismos auxiliares que podem proteger a produção, as vendas e as receitas. O problema está na distribuição dos recursos, que se esgotam através de salários desequilibrados e outras mordomias em excesso
O problema aqui deveria de ser solucionado com maior sentido de responsabilidade e sobretudo de maior controle no dispêndio das aplicações financeiras.
Texto de
JBS
Texto de
JBS
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