quarta-feira, 12 de novembro de 2008

ACABARAM!...


2008.11.12

ACABARAM

Muitas coisas acabam, não porque nós desejamos, mas porque marcamos o tempo para esse términos.

Caso contrário estaríamos sempre a viver de uma forma diferente, sem caminhos percorridos repetidamente, que muitos não sabem como vocabulizar, encontrando palavras que uns pronunciam como correctas e outros quando as ouvem e olhando para quem as pronuncia consideram menos adequadas.

As férias acabaram para aqueles que as tiveram, e para outros ainda se vão repetir.

Se pensarmos o que fazemos nas férias e no tempo que temos para as finalizar, decerto que escolhemos o caminho mais simples, talvez o caminho da não preocupação.

Será este o melhor caminho?

Então qual seria a alternativa?

Aproveitar o tempo para pensar em todas as coisas que por falta de oportunidade no nosso dia a dia não pensamos, não lemos, não visualizamos e não olhamos o futuro.

Como será o dia em que não podemos tomar o banho diário? Como vamos lavar os dentes? A roupa que não pode ser lavada, será descartável? E a nossa comida, será em comprimidos?

Já verificaram que falta um elemento essencial que hoje damos pouca importância :ÁGUA.

Não devemos pensar em poupar hoje para gastar amanhã. Devemos pensar como será o amanhã se houver pouca ÁGUA

Hoje, nas férias, em frente do mar, do rio, da ribeira, da piscina, da torneira, devemos reflectir o que vamos fazer nos nossos dias de rotina, com tempos fixados, para garantir que no futuro a ÁGUA vai existir para as futuras gerações.

O mar que cobre dois terços do nosso planeta deve recolher o maior respeito pela sua existência, mas os povos assim não praticam, dirigem para lá os seus esgotos, com os produtos que podem ser colocados em lugares adequados ,como os medicamentos fora de uso, os resíduos das suas indústrias e não visualizam que será a sua futura reserva de ÁGUA.

O rio, a nossa fonte diária de ÁGUA, não é olhada como uma prioridade de vida, nele são deitadas os mais variados resíduos, nem as autoridades locais os acarinham, tornando-os um caminho de limpeza e de saúde.

A piscina, lugar de divertimento, também poderá ser um lugar de poupança de água, se após a sua utilização fosse aproveitada para outras actividades.

A torneira que nos dá grande prazer quando a abrimos, é o instrumento que mais desperdiça a ÁGUA, não por sua inteira responsabilidade, mas por manifesta inacção do ser humano.
Há gestos tão simples que se podem perpetuar que passam essencialmente pela acção cívica.
Onde coloca os medicamentos fora de uso? Entrega-os na Farmácia?

Não há regras para ninguém, mas há comportamentos correctos, que todos aqueles que nos rodeiam poderão repetir no presente e no futuro e de certeza contribuirão para o futuro da ÁGUA.

Então é bom pensarmos no futuro, mesmo que não sejam nas férias, mas aproveitar o tempo, mesmo que marcado, de certeza que dará mais esperança no futuro da ÁGUA.

TEXTO ESCRITO EM TEMPO NÃO FIXADO..
Luís Francisco

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