(matança do porco)
PORTO, Biblioteca Almeida Garrett, 2007. 07. 31
Ao meu amigo JOSÉ da COVA lá dos BRACIAIS, nos Moinhos.
Mestre Zé da Cova era amigo lá de casa. Era ele que lá matava o porco todos os anos, próximo do Natal. Depois, por uma questão familiar é que começou a matança com o Tio Luís Alcantarilha.
Ao meu amigo JOSÉ da COVA lá dos BRACIAIS, nos Moinhos.
Mestre Zé da Cova era amigo lá de casa. Era ele que lá matava o porco todos os anos, próximo do Natal. Depois, por uma questão familiar é que começou a matança com o Tio Luís Alcantarilha.
Dei-me semprre muito bem com ele. Casado com a D. PIEDADE e pai da Maria João, do Filipe e do Felício.
Fizemo-nos amigos não sei como. O Zé era mais velho do que eu mas mesmo assim tínhamos uma grande empatia. O Zé da Cova era uma pessoa simpática acontecendo o mesmo com o irmão Joaquim que muito novo foi trabalhar para Marrocos. Um dia, em Faro, estivemos cinco horas à conversa acerca disso.
A irmã Senhorinha era muito amiga da minha Mãe e ainda anda por aí. O pai e a Mãe do Zé também era gente cinco estrelas, assim como o sobrinho Florival. Tudo gente boa daí a razão para um soneto ao meu amigo Zé da Cova.
A irmã Senhorinha era muito amiga da minha Mãe e ainda anda por aí. O pai e a Mãe do Zé também era gente cinco estrelas, assim como o sobrinho Florival. Tudo gente boa daí a razão para um soneto ao meu amigo Zé da Cova.
PARA UM AMIGO
Conhecemo-nos há tantos anos ó velho amigo!
Tantos que já te nasceram três filhos, vê lá...
E o tempo passou e não estive tanto contigo
Como gostaria ... mas amigo como tu não há.
É a ti ó Zé da Cova da D. Piedade... que me refiro
Tu que emigraste como os outros igualmente
E é aqui nestes versos, meu velho, que te insiro
Como o homem e amigo que trago na mente.
No Inverno eras tu que lá ias matar o animal
Ia a malta toda mas tu é que tinhas o punhal
Que cravavas no peito do bicho até ao coração.
E como tudo para o porco acabava rapidamente
Depois de uns grunhidos caía suavemente
Enquanto tu davas por cumprida a missão...
João Brito Sousa
Conhecemo-nos há tantos anos ó velho amigo!
Tantos que já te nasceram três filhos, vê lá...
E o tempo passou e não estive tanto contigo
Como gostaria ... mas amigo como tu não há.
É a ti ó Zé da Cova da D. Piedade... que me refiro
Tu que emigraste como os outros igualmente
E é aqui nestes versos, meu velho, que te insiro
Como o homem e amigo que trago na mente.
No Inverno eras tu que lá ias matar o animal
Ia a malta toda mas tu é que tinhas o punhal
Que cravavas no peito do bicho até ao coração.
E como tudo para o porco acabava rapidamente
Depois de uns grunhidos caía suavemente
Enquanto tu davas por cumprida a missão...
João Brito Sousa
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