domingo, 29 de julho de 2007

JÁ CÁ ESTAMOS

(praia de Faro)



REGRESSO A CASA...
Porto, 2007.07.29

Aos meus enteados MARTA E GUILHERME.


Voltei agora a casa, regressado das férias que passei na minha terra natal. Andei por lá a ver a malta e fui à praia. Estive num esboço da criação de uma pequena hipótese de tertúlia.com o Custódio Justino, o Vedes, o Adolfo Contreiras e o José Maria Oliveira. E, por falta de ferramenta, não pude escrever nos blogs, como tanto gosto...

Dedico este texto aos meus enteados não só porque não os vi anda mas também porque quero que saibam que tenho por eles enorme consideração. E gostava que postassem aqui.

A praia de Faro que frequentei praticamente todos os dias estava fenomenal e o tempo ajudou. Vim de lá encantado com as boas condições que a dita oferece. O meu modelo de estadia aí na aldeola, passava por me levantar aí pelas seis da manhã e muitas vezes ia de seguida fazer o meu footimg/marcha, de duração mais ou menos igual a uma hora.

Saía de casa do meu avô que, nas partilhas ficou para a minha tia Maria do Carmo e onde residia agora, indo em direcção ao Patacão mas virava na primeira à direita a seguir à venda do Zé Raimundo indo na direcção Norte. Às vezes encontrava o Florival que trabalhou na casa do Inácio Moreno, homem hoje bem na vida, que trabalhou e negociou e ganhou dinheiro e à porta dele, trocavam-se umas larachas.....

Este Florival sabe tudo e conta muitas histórias de antigamente. Era ele que levava o vinho para a nossa petiscada na venda do Raimundo à quinta feira, com o Vitoriano, o Adriano, o Zé Rosa, o Padeiro, eu, ele Florival, o Mateus e a Madinha, neta da Ti Justa e do Ti Barras e filha da Maria José e do Palminha, que veio da França e está lá a passar uns dias de férias.

Um da o Florival contou a história do Pouca Tripa, naqueles versos que lhe fez o Clementino Baeta e que eram assim:

Pouca racha e muita ripa,
E do dinheiro pouco ficou.
Quem te põs o Pouca Tripa
Algum defeito te achou.!...

(se for preciso conta-se a história desta quadra)

Da casa do Florival seguia em frente e, umas vezes ia até `a venda do Joaquim Custódio e vinha em direcção ao Patacão, passava a casa dos Alcarias, o João e a irmã, passava a casa do Custódio Justino e do Zé Serrenho, do Ti João do Vale e das casas que fez para as filhas, virava à esquerda passando à casa do Marinho da grua e filho do Hilário, já falecido, e subia em direcção ao moinho, depois de virar à esquerda. .

(continua)


João Brito Sousa

4 comentários:

  1. Em boa hora!

    Saudade. Vazio. Indolência.

    Essas férias foram demasiado compridas na ausência a que te forçaram deste sítio a que nos havias habituado. Que tenham valido a pena para ti!

    Desejo que, uma vez recarregadas as baterias, te venhas a dedicar a dar continuidade ao excelente trabalho que aqui vinha sendo apresentado,

    Que o regresso ao Porto tenha sido o prenúncio de mais um ano de harmoniosa convivência com todos os tripeiros são os votos do amigo

    arnaldo silva
    felizmente reformado

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  2. PORTO, 2007.07.30

    Ao velho A. Silva,

    Um muito obrigado pelas palavras. Vamos continuar este trabalho e espero os teus comentários rigorosos como sempre nos habituas-te.

    Um abraço do
    JBS

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