Esta frase, “também as lágrimas do crocodilo são sinceras para o crocodilo”, é africana e foi o Adolfo que a citou aqui no blog.
Tenho uma simpatia especial pelo Adolfo, por vários motivos.
Em primeiro lugar, porque ele faz o favor de vir ver os meus posts e dá sobre eles a sua opinião pessoal e desassombrada. Normalmente diz mal mas argumenta porquê. Tem uma postura de honradez que eu admiro muito.
Depois porque é uma pessoa estudiosa e séria nas opiniões que emite. Disse-lhe em tempos que o considerava um homem de rigor e mantenho.
E também porque foi um grande jogador de futebol..
Sobre a frase africana do crocodilo eu penso que o seu significado quererá dizer que os problemas dos humanos não terão o mesmo significado para cada um deles. O que é mau para uns não é necessariamente para os outros todos. Será que as lágrimas de um crocodilo são sinceras apenas para esse crocodilo ou serão sinceras para todos os crocodilos?. Penso que cada um terá o seu problema e resolvê-lo-à à sua maneira..
Aí vai um abraço para o Adolfo Pinto Contreiras do
João Brito Sousa
João,
ResponderEliminarNormalmente não digo mal nem bem.Normalmente posso não concordar com o teu ponto de vista(comentário) sobre um pensamento filosófico complexo e normalmente tento explicar porquê,nada mais.
Normalmente aceito todo o pensamento do outro e tento compreender a razão da sua argumentação pois muitas vezes somos nós que estamos enganados pela nossa sinceridade.Porque a nossa sinceridade prática é sempre uma observação superficial dos sentidos mais o conhecimento próprio da altura,não submetida ao julgamento da razão ou experimentação.Certamente já ouviste dizer aos mais velhos que "a gente muda com a idade" ou que "o homem muda em cada década".Certamente já te apercebeste que hoje não pensas como quando eras jovem e muitas coisas que defendias com tanta sinceridade,hoje,certamente,defende-las -às com a mesma convicção mas com outra sinceridade.O curso da vida torna o homem mais sábio e prudente porque acumulou experiências e saberes novos e por conseguinte novas sinceridades.
Um abraço do Adolfo.
PORTO, 2007.07.31
ResponderEliminarMeu Velho Adolfo.
Belo texto o teu, como sempre, claro.
Aceita uma braço do
João Brito Sousa