domingo, 13 de março de 2011

PARA SER LIDO POR GENTE DO NORTE



UM NOVO NORTE PARA UM NORTE NOVO
Por Hermínio Loureiro



O Norte não pode limitar-se a protestar contra o que está mal ou contra o que não foi feito ou apoiado. O Norte tem de acordar definitivamente e não baixar os braços. O Norte tem de pegar nas dificuldades e transformá-las sempre em oportunidades. É isso simplesmente o que o Norte precisa: caminhar em frente, superar-se e afirmar-se como uma região de excelência, ganhando confiança e revelando-se optmista perante o resto do país.




Está na hora de arrregaçar as mangas e trabalhar, mostrar atitude e voltar a saber vencer em toda a latitude. O Norte tem pessoas, tem cultura, tem capital, tem saber, em visão e tem "know how" suficiente para superar os obstáculos. Precisa sim de abandonar a discussão do acessório e concentrar-se no que é essencial.




Um Norte novo, mais competitivo, mais reivindicativo, mais empenhado em explorar as suas potencialidades e em aproveitar o conhecimento e a inovação.




Esta é a visão realista do que deve ser o Norte de Portugal, uma região subaproveitada em alguns sectores e posicionada como uma região em dificuldades.


A realidade de hoje não significa que tenhamos de viver com ela amnhã. Urge mudar. Mudar mentalidades, desenvolver as capacidades de uma vasta região que é feita de pessoas, de empresários modernos e competitivos de investigadores e de homens da cultura.


Hoje é impensável desperdiçarmos o saber dos empresários e o seu espírito empreendedor. Há que reforçar ainda mais o peso da indústria do Norte na economia nacional e afirmando-a na liderança das exportações.


Seria um erro irreparável não aproveitarmos a dinâmica e a capacidade dos industriais, pois o caminho a seguir é o de reforçar a vocação exportadora da indústria associando-a ao conhecimento e à investigação das nossas universidades e aproveitando ao cêntimo, todas as opotundades de investimento.


O atraso em .sectores fundamentais da sociedade é incompatível com visões negativistas e com falta de vontade e determinação em vencer os desafios.


A vocação exportadora da industria e a a posta na educação são dois vectores essenciais á afirmação do Norte. É fundamental aliar o conhecimento actual, á ciência, a cultura e a investigação, a um forte investimento as novas gerações, no ensino e no saber.


Se por um lado não devemos repetir o discurso retórico, paroquial e folclórico do passsado recente, que nos levou ao actual estado, o Norte não pode nem deve abdicar do seu poder reivindicativo junto do poder central, exigindo sempre o apoio justo e reclamando, mas nunca subjugado à autoridade de Lisboa.


Precisamos de (re)afirmar o Norte.Mas a questão que se coloca é a de apostar num novo Norte para fazermos um Norte novo.





Retirado do JN

JBS




COMENTÁRIO



Um bom texto. Efectivamente o Norte não pode limitar-se a protestar. Mas protesta em vez de mostrar o que vale. O senhor REITOR já itnha dito a mesma coisa, BASTA DE LAMÚRIAS.


Um texto para estudar. Quem andar fora disto não me parece ser pessoa de bem.


Os meus parabens ao Dr. HL

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