quarta-feira, 27 de outubro de 2010

NÃO TENHAS PRESSA MAS NÃO PERCAS TEMPO

NÃO TENHAS PRESSA MAS NÃO PERCAS TEMPO.
Por João Brito Sousa

Acho que é uma realidade. A pressa não nos deixa raciocinar e pode trazer-nos problemas sérios. É evidente que numa situação delicada eu tenho de tomar uma decisão tão rápida quanto possível, mas acertada. E o problema está aqui, nessa questão de não perder tempo, porque a margem de decisão é pequena e tenho que decidir acertadamente.
Afinal quais são as ferramentas que devo dispor para resolver a situação a contento. Estamos sós: eu e o problema a resolver. E é urgente resolvê-lo. Há um minuto atrás era tarde.

Afinal como é?

Sabemos que a pressa e o raciocínio não se dão bem, são mesmo incompatíveis, o povo até costuma dizer: depressa e bem não há quem. Mas não te demores… diz a frase. De qualquer maneira é de salientar que quem tem pressa de fazer alguma coisa é porque entendeu que não a deve demorar.

Os discursos mais claros não podem ser feitos de termos obscuros porque assim não seriam claros diz Paul Valery. Efectivamente os discursos sociais, políticos /económicos e outros, devem ser escritos em termos claros, para não se perder tempo.

A frase é de Saramago e não sei se era isto que ele quereria dizer.

A decisão tem que ser tomada conscientemente dentro da disponibilidade de tempo existente. Não serve de nada correr; O importante é partir no momento próprio. Baseando-se na experiência. Quando nós começamos não sabemos nada. Aprendemos com as experiências e sobretudo com os erros.

A pressa gera o erro em todas as coisas. A rapidez é uma virtude que gera um vício que é a pressa.

É preciso ponderar.

Penso eu

jbritosousa@sapo.pt

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

VOU FALAR DE LITERATURA NO

joaobritosousa-oescrevedor.blogspot.com/

Aqui falarei de outros assuntos como este poema a um amigo.


POEMA A UM AMIGO


Zeca,
A partir de hoje és o meu grande amigo
O Zeca dos barcos, pode ser?
Não leves a mal esta alcunha
Porque só a um grande artista como tu
Ela se punha
Zeca dos Barcos, o artista de Olhão
Que com a faca, a cortiça e a cola
Faz trabalhos extraordinários
E não fez nem um nem dois
Fez vários
Eu não me esqueço
Que tu és um homem de bem
Sincero, amigo e respeitador
E um homem de muito valor
Por uma questão simplesmente
És amigo de toda a gente
Que te saiba merecer
E tenha saber
Para contigo dialogar
E te saiba respeitar

E eu sei.

João Brito Sousa

domingo, 17 de outubro de 2010

O DESEMPREGO

A SITUAÇÃO ECONÓMICA DO PAÍS

Nunca fomos um País rico.

Fizemos coisas interessantes durante a nossa existência, mas não pudemos fazer muita coisa porque somos um País pequeno, quer em superfície quer em população.
Os nossos recursos são limitados.
Do Correio da Manhã retiro que em Portugal, hoje, h´mais de 45 464 desempregados, o que é um drama.
O desemprego não pára de aumentar e nem o Governo faz já previsões optimistas quanto à sua evolução. Em Setembro, o número de inscritos nos Centros de Emprego do País aumentou em 45 464 indivíduos, em relação ao mesmo mês do ano anterior, e em 6166 pessoas em relação a Agosto. Dados que levaram o Executivo a prever que a taxa de desemprego se fixe nos 10,6% no final do ano.
CM

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

ENTREVISTA DE RUI MOREIRA AO I EM 15.10.2010

OPINIÃO


RETIREI DA ENTREVISTA.

" Rui Moreira, adepto que do FC Porto que abandonou em directo o Trio de Ataque, da RTPN, diz que António-Pedro Vasconcelos é o porta-voz do Benfica e recusa ser carrasco ou testemunha em "tribunais de opinião pública".

O ex-comentador defende Pinto da Costa e critica Luís Filipe Vieira por incitar à violência."

CARO Dr. RUI MOREIRA,


Defender PC e criticar LFV por incitar à violência, não é uma atitude justa, porque nese momento quem esá a incitar à violência, parece-me ser o senhor.

JBS

CONTA SÓ CONTIGO


CONTA SÓ CONTIGO
Por João Brito Sousa


Passear pelos jardins floridos proporciona-mos um agradável contacto com a natureza, que em certas circunstâncias nos prendem. Ás vezes somos capazes de estar horas e horas a contemplar o garrido das flores, o trabalho das abelhas e até a forma como o cão que chegou se posiciona.

Somos muitos mas no fundo somos poucos. Em frente às flores o nosso espírito liberta-se e expande-se, a alma inebria-se e o coração alegra-se. Até parecemos felizes nessa condição de estarmos perante a natureza.

Aparentemente sós.

Mas não estamos verdadeiramente sós porque o que a vista alcança nesse momento transporta-nos para outros mundos que não conhecemos mas gostaríamos de conhecer. Como será o mundo das flores? E o das abelhas? E o do cão que chega e zás…

Aqui não dependemos de ninguém, apenas estamos na dependência da nossa imaginação, se ela nos agradar. Se não houver essa componente do agradar não estamos bem, porque há algo que nos incomoda.

A vida é feita de coisas boas e coisas menos boas. Temos que ser nós a tornar as menos boas em boas se soubermos, claro. Todo o percurso de vida de cada um é um caso particular que temos entre mãos para resolver..

É evidente que fazemos parte de um colectivo, que nem sempre nos traz a felicidade porquanto dependemos dele e assim perdemos a liberdade. E a vida é para se viver livremente.

Ao encontrarmo-nos diante de mulheres ou de homens respectivamente, se a situação gerar dependência, avilta, quer essa dependência tenha a forma de submissão quer de autoridade. Porquê estes homens entre mim e a natureza? Viver no meio dos homens como no vagão de Saint-Etienne a Puy, é difícil.

Sobretudo nunca permitir-se desejar a amizade. Tudo se paga. Conta só contigo, diz Simone Weill.

Será?


jbritosousa@sapo.pt

terça-feira, 12 de outubro de 2010

DAR SIGNIFICADO AO TEMPO

Aquilino Ribeiro é que dizia, roubem-me tudo menos o tempo.

O tempo é indispensável a quem dele precisa para efectuar um determinado trabalho, que pode ou não traduzir-se numa profissão. Estes textos que faço, não se enquadram na definição de profissão, porque são crónicas avulso que quero publicar mais tarde, mas que por agora são textos/treino.

A vida pessoal precisa de tempo amanhã, depois e depois. Sem tempo útil disponível não há obra realizada ou em fase de realização.

Temos que nos render ao seu significado e atribuir-lhe o significado que ele realmente possui: o de indispensável à vida e ao trabalho.

O tempo é hoje amanhã e depois. Ontem já não é mais. Já foi.

Um dos prazeres humanos menos observados é o de preparar acontecimentos à distância, de organizar um grupo de acontecimentos que tenham uma construção, uma lógica, um começo e um fim, diz Cesare Pavese, in 'O Ofício de Viver'.

Viver é ocupar o tempo da melhor maneira possível e com utilidade. Ocupar o tempo no vazio é uma atitude difícil mas há quem o faça e o saiba fazer.

Aqueles que gastam mal o seu tempo são os que não lhe atribuíram verdadeiro significado. Só os operários sabem e conhecem o verdadeiro significado do tempo e fazem-se pagar por ele.

Perder tempo na aprendizagem de coisas que não interessam priva-nos de aprender coisas interessantes, eis o verdadeiro significado do tempo.


O tempo na óptica da disponibilidade é indiscutivelmente precioso e deve ser bem gerido porque este minuto que está a passar agora não voltará mais. As pessoas, hoje em dia, gastam ¾ do dia a ocupar-se do trabalho remunerado e por norma descansam pouco.

È preciso ter em atenção que a saúde está primeiro. E que a vida é curta, pelo que deveremos aplicar o tempo com sucesso, sucesso este que, por sua vez vem dignificar a utilização do tempo consumido.

Penso eu.

jbritosousa@sapo.pt