OBAMA FALOU…
O Presidente da GM, Rick Wagoner, perante as afirmações de OBAMA renunciou ao cargo
O presidente executivo e do Conselho de Administração da General Motors (GM), Rick Wagoner, deixará o cargo. A informação, não confirmada pela companhia, foi ontem inicialmente divulgada pela Associated Press e depois pelos sites dos principais jornais americanos. A saída de Wagoner coincide com o anúncio, previsto para hoje, de novo plano de ajuda do governo dos Estados Unidos à indústria automobilística.
Um porta-voz da Casa Branca, que não quis ser identificado, disse que a renúncia foi uma imposição do governo Obama para liberar mais dinheiro, confirmando reportagem do Wall Street Journal. "(Barack) Obama e outras autoridades disseram que vão exigir uma reestruturação mais profunda na GM e na Chrysler antes de anunciar mais empréstimos governamentais", afirmou o jornal.
Durante o dia, em uma entrevista à rede de TV CBS, Obama já havia indicado estar descontente com o andamento das negociações com o sector. "Elas (as empresas) ainda não estão prontas (para receber a ajuda)", afirmou.
A GM e a Chrysler, que empregam cerca de 140 mil pessoas nos Estados Unidos, já receberam juntas, na gestão do presidente George W. Bush, em dezembro de 2008, US$ 17,4 bilhões em empréstimos para sobreviver à crise económica e ao pior declínio nas vendas de automóveis em 27 anos. A GM que recebeu um alento de US 13,4 bilhões busca agora mais US$ 16,6 bilhões, do governo de Obama, enquanto a Chrysler quer outros US$ 5 bilhões.
Desde 2005, a GM acumula prejuízo de US$ 82 bilhões. Só em 2007, a montadora amargou perdas de US$ 43,3 bilhões. Em 2008, foram mais US$ 30,9 bilhões no vermelho. Esses foram os dois maiores prejuízos da história da empresa. O governo americano condiciona o novo resgate a "medidas drásticas e dolorosas", como classificou Obama. A GM propôs o fechamento de cinco fábricas nos EUA e o corte de 47 mil funcionários. Este mês, a companhia anunciou a adesão de 7,5 mil funcionários a seu plano de demissões voluntárias. A maioria deixará a empresa até o dia 1º de abril.
Membros da força-tarefa montada pelo governo para discutir o problema têm dito que a falência ainda poderia ser uma opção para a GM e a Chrysler, caso sua direcção, trabalhadores, credores e accionistas não assumam sacrifícios. Sexta-feira, Wagoner havia se encontrado com membros da força-tarefa. O presidente executivo da Chrysler, Robert Nardelli, se reuniu com o grupo no início da semana.O plano da equipe de Obama pretende acelerar os esforços de ajuste. Ambas estão tentando reduzir a dívida em dois terços e convencer o sindicato de trabalhadores da categoria (UAW, na sigla em inglês) a aceitar acções em troca de metade dos pagamentos. O acordo também pede um corte nos salários dos executivos e nos custos trabalhistas, em razão da concorrência com as montadoras japonesas que têm filiais nos EUA.
COMENTÁRIO
140 mil pessoas, mesmo nos USA é muita gente que terão de ser consideradas. Se já receberam ajudas de 17, 4 + 13, 4 + 16, 6 mais 5 para A Chrysler e ficou tudo na mesma até parecem gestores portugueses.
Não há comentários a fazer.
João Brito Sousa
140 mil pessoas, mesmo nos USA é muita gente que terão de ser consideradas. Se já receberam ajudas de 17, 4 + 13, 4 + 16, 6 mais 5 para A Chrysler e ficou tudo na mesma até parecem gestores portugueses.
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João Brito Sousa
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